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O Senhor nos conduz e nada nos faltará

 

Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Percorrendo o caminho do Cristo, deixando-nos conduzir por ele, somos levados para os verdes prados e campinas verdejantes, junto às fontes da doutrina sagrada: a Bíblia e a liturgia, lugares onde nos encontramos com o Bom Pastor. A Igreja nos ensina que é preciso nos tornar ovelhas das quais Cristo é o pastor, pois o Bom Pastor se torna, por sua vez, pastagem, água tranquila, morada, caminho e guia, distribuindo a graça segundo as nossas necessidades.  O Bom Pastor nos conduz por caminhos seguros: oferece-nos catequese salutar, transmite-nos seus ensinamentos de vida, nos dá segurança e firmeza na fé. Ele é aquele que sempre caminha conosco.

Seguir o Bom Pastor nos remete ao caminho da conversão, da mudança de vida, da renovação.  Também aqui, é o Bom Pastor que nos auxilia, pois ele arranca suas ovelhas dos lobos devoradores, ou seja, tiram suas ovelhas dos caminhos que impedem de chegar ao céu, e as coloca no seu caminho, aquele que conduz à verdade e à vida. Quem trilha esse caminho em busca da verdade e da vida as encontrará, embora tenha que passar por muitas dificuldades, como o próprio Jesus passou e também os seus discípulos.

Como podemos conhecer o caminho?

Nós cristão, chamados à nossa vocação de batizados, temos por obrigação saber que o Cristo é o caminho, a verdade e a vida, e que não se pode chegar a Deus por outro caminho que não seja por ele, Jesus. Ao dizer: “ninguém chega ao Pai senão por mim” Jesus está dizendo ser ele o revelador do Pai e se queremos conhecer a Deus, nosso Pai, devemos olhar para Jesus e escutar suas palavras.

Como Jesus é o revelador do caminho para Deus?

Percorrendo o caminho da Bíblia, no Antigo Testamento encontramos a Torá, também chamada “Lei”, um livro de ensinamentos para os judeus que indica o caminho para chegar à verdadeira felicidade. Podemos olhar para os salmos 19 e 119 e perceber como eles cantam a beleza dessa Lei de Deus. No Novo Testamento, Jesus é a Torá viva. Jesus a vivia; valorizava-a. E quando criticava alguns legalismos, ele o fazia para livrar a Torá de uma interpretação errônea. Ele dizia: “Eu sou o caminho” (Jo 14,6).  Os primeiros cristãos, aqueles discípulos que faziam parte do movimento de Jesus, também eram conhecidos como aqueles do “Caminho”.  No livro Atos dos Apóstolos podemos encontrar Paulo fazendo referência àqueles que eram adeptos do caminho (At 22,4.22). Na liturgia, a Igreja anos ensina a nos dirigirmos ao Pai, glorificando-o e bendizendo-o. Assim, também nós, percorrendo esse caminho, vamos encontrar nele os ensinamentos de Jesus que nos ajudam a fazer a vontade do Pai, daquele que Jesus nos revelou. No caminho, entre a Palavra e a Liturgia, é importante fazermos uma parada de descanso no Salmo 23 e meditá-lo, para continuarmos firmes na caminhada.

 

Neuza Silveira de Souza
Coordenadora da Comissão Arquidiocesana Bíblico – Catequética de BH



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