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Nossa história nas comunidades: Irmãs Clarissas celebram sete décadas de presença missionária na Arquidiocese de Belo Horizonte

A presença das Irmãs Clarissas na ação evangelizadora na Belo Horizonte alcançou marco importante na véspera deste Ano Jubilar Centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte. As Filhas de Santa Clara vivenciam, desde o ano passado, as celebrações pelos  70 anos de missão na Capital Mineira. Uma história que começa em 1949, quando o então arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Antônio dos Santos Cabral, assim se expressou, ao receber o pedido para que fosse constituída uma comunidade da II Ordem de São Francisco na Arquidiocese de BH: “De braços abertos receberei na minha Arquidiocese as queridas filhas de São Francisco. Venham!”

Trabalhou incansavelmente para que as Irmãs Clarissas tivessem uma comunidade em Belo Horizonte o frei Gilberto Alders e muitos religiosos franciscanos. Frei Gilberto, em 1949, solicitou à Abadessa do Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula do Rio de Janeiro, Madre Maria Seráfica do Santíssimo Sacramento, o envio de oito religiosas para a fundação da comunidade na Capital Mineira. Elas chegaram no dia 5 de agosto de 1950.

 

Eis as primeiras religiosas que constituíram a clausura na Arquidiocese de Belo Horizonte.

-Madre Mª Seráfica do Santíssimo Sacramento, osc;
-Irmã Maria Boaventura da Sagrada Face, osc;
-Irmã Maria Celina de São José, osc;
-Irmã Maria Paula dos Anjos, osc;
-Irmã Maria Josefina do Santíssimo Sacramento, osc;
-Irmã Maria Gertrudes, osc (Noviça)

Irmãs externas (exerciam a missão fora da clausura):
-Irmã Maria Terezinha do Menino Jesus, osc
-Irmã Maria Margarida do Sagrado Coração de Jesus, osc

Uma semana depois, no dia 12 de agosto, dom Antônio dos Santos Cabral preside solenidade simples e marcante para oficializar o início da missão das Irmãs Clarissas na Capital Mineira. “As Comunidades contemplativas devem merecer todo o apoio, porque são magníficos centros de irradiação da bênção do Céu. Assim como Francisco se comprazia em ter perto de si as avezinhas do céu, nós também nos rejubilamos em ter perto de nós aquelas que estabelecem a união entre o Céu e a terra”, disse o primeiro arcebispo metropolitano, em homilia.

A bênção da pedra fundamental da Capela e do Mosteiro de Santa Clara foi celebrada no dia 6 de março de 1953, na Rua Santa Rita Durão, 888,  bairro Funcionários. Naquela oportunidade, dom Cabral afirmou: “Aqueles que são embriagados pelas coisas terrenas, pelo progresso material, não compreendem a finalidade de uma instituição de Irmãs Clarissas, que vivendo na mais intensa pobreza e na mais contínua penitência se agrupam para rezar. Muitos não compreendem que é pelo fruto dessas orações, dessas penitências, dessas renúncias, que o mundo pode equilibrar-se, já que vivemos diante de tantos desequilíbrios e de tantos desvarios.”

As Irmãs sem nada possuir, rapidamente ergueram as paredes do Convento.  As esmolas que lhes chegavam, sejam em dinheiro ou material, se juntavam com o que as religiosas produziam em confecção de paramentos.  No dia 8 de dezembro de 1954, foi inaugurada a Capela Nossa Senhora Medianeira de todas as Graças.

Do Mosteiro, as Irmãs Clarissas renovam a cada dia o seu compromisso com a evangelização, a partir da vida contemplativa e da oração. Um testemunho de fé cotidiano no coração da Arquidiocese de Belo Horizonte.

“Nossa história nas comunidades”

A Arquidiocese de Belo Horizonte conta a sua história a partir da sua rede de comunidades de fé. Para essa missão, pede a ajuda de seus evangelizadores, especialmente dos padres, profissionais das secretarias paroquiais e agentes da Pastoral de Comunicação. O objetivo é reunir um acervo com fotos e outros registros que testemunhem a história de cada comunidade paroquial. Podem ser registros fotográficos de eventos especiais, de evangelizadores marcantes, ou mesmo cartas e mensagens que ajudem a apresentar a história das comunidades paroquiais.

A iniciativa busca resgatar imagens, textos e outros registros que estão nos arquivos das paróquias e comunidades de fé. Preciosidades que merecem ser mais conhecidas por todos, pelo valor histórico e afetivo. Vamos publicar esse tesouro nas redes sociais, sites e meios de comunicação da Arquidiocese de Belo Horizonte.

O endereço de e-mail para nos enviar os registros de sua comunidade paroquial é: imprensa@arquidiocesebh.org.br. 

Importante registrar, em breve texto, o histórico do registro que está sendo partilhado.



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