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Montar o presépio é partilhar a fraternidade e os valores cristãos, diz padre Ferreira, da Pastoral Familiar

A proximidade do Natal traz alegria e esperança aos corações. Nas famílias, esse é o momento de vivenciar a tradição de montar o presépio. Enquanto esperamos pelo Natal, compartilhamos sentimentos, acolhendo a tradição para que ela fique viva entre nós. Cabe aos mais velhos a bonita missão de ensinar aos mais jovens.  Montar o presépio em família nos traz reflexões. “Uma forma de lembrar que como a família de Nazaré enfrentou grandes dificuldades, juntos nós também podemos vencê-las”, ensina o padre Antônio Carlos Ferreira, responsável pela Pastoral Familiar, na Região Episcopal Nossa Senhora da Esperança (Rense).  “Ao montar o presépio, renovamos a convicção de que juntos podemos fazer algo mais.”

Francisco de Assis

Essa belíssima tradição, segundo os relatos da história, nasceu com São Francisco de Assis, na Itália, em 1223. O primeiro presépio foi feito de argila, de modo bem simples. São Francisco moldou o Menino Jesus, as figuras de Maria e José, e alguns pequenos animais, colocados próximos a Jesus. “Francisco de Assis queria que as pessoas compreendessem, pela imagem do presépio, esse acontecimento que mudou a história da humanidade, o nascimento de Jesus.” No século 17, a tradição chegou ao Brasil.

Ternura e gratidão

Na família, todos juntos devem montar o presépio. Padre Ferreira explica que esse é um momento de fraternidade, bondade e ternura, onde os valores cristãos são transmitidos. Uma oportunidade para crianças e jovens aprenderem com os mais velhos e agradecer: “Porque os antepassados são a fonte da nossa existência.” E completa: “É no Mistério da família que Deus se revela.” Na preparação para o Natal, Jesus renasce em nossos corações: “O caminho para que a paz se estabeleça e reine a Justiça em todo os lugares da nossa Casa Comum.”



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