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Mensagem do arcebispo para o dia de Finados

“[…] Senhor, para os que creem em vós,
A vida não é tirada, mas transformada […]”
(Prefácio dos Fiéis Defuntos I).

 

 

Amados e Amadas de Deus, saúde e paz!

Morrer é um mistério! No vazio silencioso da ausência, a saudade surge como manifestação do amor pelos que nos precederam no encontro definitivo com o Senhor da Vida. Eis, aí, o lugar da esperança: nossa vida tem sentido. Significado que se plenifica quando somos inteiramente revestidos pela vida divina, que nos abraça, acolhendo-nos. Celebrar Finados é, então, contemplar esse abraço na vida daqueles que tanto amamos e, ao mesmo tempo, vislumbrar esse mesmo abraço que nos espera.

Como Jó, nossa esperança nos lança na confiança da fé: “em minha carne, verei a Deus!” (Jo, 19,26). Essa esperança tem força na experiência de Jesus, o Filho amado de Deus que, vivendo sua missão de amor à renúncia, à humanidade, passou pelo silêncio da morte, e pelo Espírito de Deus ressuscitou plenamente para a vida. Sua experiência de morte e ressurreição nos alcança e, por ela, somos assumidos como filhos e filhas de Deus.

Consolados pela esperança, que se cumpriu primeiramente na vida de Jesus, o Filho amado, assumamos nossa vida, buscando nela encontrar os traços da ressurreição que já despontam no dia a dia da fé e apontam para a plenitude do que somos chamados a ser em Deus. Na saudade de nossos entes queridos, encontremos forças para continuar o caminho da vida, em direção a uma grande festa, celebração do encontro pleno e definitivo com Deus, na comunhão com os irmãos e irmãs.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte 



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