A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou, na quinta-feira, dia 25 de junho, em live transmitida pelas redes sociais, o “Novo Diretório para a Catequese” que será lançado pelo Vaticano.
Para conversar sobre esse documento, os assessores da comissão, padre Jânison de Sá e a irmã Izabel Patuzzo, participaram de um encontro com o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, e ocom arcebispo de Curitiba (PR) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-catequética, Dom José Antônio Peruzzo.
O documento é redigido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (CPPNE). De acordo com o Vaticano, a publicação de um Diretório para a Catequese representa um acontecimento feliz para a vida da Igreja.
“O novo Diretório para a Catequese pode constituir um desafio positivo para todos os que se dedicam ao grande empenho da catequese, uma vez que permite experimentar a dinâmica do movimento catequético que sempre teve uma presença significativa na vida da comunidade cristã. Trata-se de um documento da Santa Sé disponível para a toda a Igreja”, destaca o texto.
Segundo o Vatican News, o presidente do Pontifício Conselho para a promoção da Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, disse na coletiva de apresentação do documento que “É urgente realizar uma ‘conversão pastoral’ a fim de liberar a catequese de certos laços que a impedem de ser eficaz”.
Dom Rino Fisichella disse ainda na coletiva que “Na era digital, vinte anos podem ser comparados, sem exageros, a pelo menos meio século”. E completou dizendo que o documento nasceu da necessidade de levar em consideração “com grande realismo o novo que está surgindo, com a tentativa de propor uma leitura que envolvesse a catequese”.
Segundo Fisichella, “é urgente realizar uma ‘conversão pastoral’ a fim de liberar a catequese de certos laços que a impedem de ser eficaz”. É por esta razão que o Diretório apresenta “não apenas os problemas inerentes à cultura digital, mas também sugere caminhos para serem tomados para que a catequese se torne uma proposta que encontre o interlocutor capaz de compreendê-la e ver sua adequação com seu próprio mundo”, disse.