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Liturgia dominical

Síntese Litúrgica ——————————————————————————–

6º Domingo do Tempo Comum – Ano A

A “nova” lei do Cristo

Cor: Verde -16/02/2014 Textos Bíblicos – Eclo 15,16-21 (Gr.15-20)//
Sl 118 //  I Cor 2, 6-10// Mt 5,17-37

No sexto domingo do tempo comum, celebramos na liturgia a “nova” lei do Cristo, que nos mostra os mandamentos sob nova perspectiva, assumindo-os como regra de vida, de adesão e de amor. Os mandamentos deixam de ser exteriores, e até superficiais, para tornarem-se um gesto de adesão e caminho de santificação.

No Evangelho, Jesus, conversando com os seus discípulos, fala sobre a Lei e sobre os profetas. Fica claro que Ele não veio para abolir nem modificar a Lei, mas sim para fazê-la se cumprir plenamente. É um cumprimento que passa da simples prática e enraíza os preceitos no coração e na escolha. A Lei se torna viva quando é aprofundada. Jesus ensina essa “nova” lei e vai muito além, pois, com sua vida a realiza.

Dentro deste mesmo caminho, a primeira leitura, do livro do Eclesiástico, também fala dos mandamentos como caminho de relacionamento com Deus. A Lei nos é colocada, porém a decisão de segui-la é pessoal e deve ser feita com o coração. É esse cumprimento do mandamento, não somente como norma, que nos aproxima da sabedoria do Senhor. É a sabedoria do Senhor que nos orienta e não a sabedoria dos poderosos. Assim, a segunda leitura mostra de forma clara que permanecer unido, com Deus e com os irmãos, é a única forma de se aproximar dessa sabedoria.

Então, é vivendo desta forma que Deus pode habitar em nós (cf. Oração do Dia) e é esse o caminho que a liturgia nos faz vivenciar. Transformar a Lei em vida, viver como o Cristo viveu, cumprindo plenamente a Lei e, assim, de coração sincero e reto, dar um passo adiante ao encontro de Deus. Que possamos todos nós celebrar a liturgia e seguir esses passos.

 

Daniel Couto
Membro da Comissão Arquidiocesana de Liturgia (CAL)
Bacharelando em Filosofia (UFMG)

 

Sugestões
Litúrgicas —————————————————————————————

Segundo a introdução ao Missal Romano, “as igrejas devem ser ornamentadas; essa ornamentação deve tender para a simplicidade; há que fugir sempre da ostentação (que é sinónimo de exibição, luxo, aparato e riqueza). Por quê? Porque o importante não é a ornamentação da igreja, por si mesma, mas a liturgia que aí será celebrada. A ornamentação deve servir de suporte e envolvência à liturgia, e estar ao seu serviço, com simplicidade, e não com exibicionismo”. Como sugestão, se possível,  poderiam ser ornamentadas com ikebanas, ou com arranjos singelos de flores naturais.

 

Ritos iniciais

A finalidade deste rito “é fazer com que os fiéis reunidos formem uma comunidade, e se disponham convenientemente para ouvir a palavra de Deus e celebrar dignamente a eucaristia”, conforme afirma a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR)

Dar destaque ao Evangeliário, que seja levado solenemente na procissão de entrada e posto sobre o altar.

As primeiras palavras ditas na Celebração Eucarística são bíblicas, portanto, após o canto de abertura o presidente inicia com a saudação inicial F do missal romano tiradas de Rm 15,13: “ O Deus da esperança, que nos cumula  de toda a alegria e paz em nossa fé, pela ação do espírito santo, esteja convosco”.

Para o Ato penitencial, poderia ser usado a fórmula 2 do missal romano:  “ De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e  santo, para que tenha piedade de nós, pecadores.”
 

Canta-se:

Solo: Tende compaixão de nós, Senhor
Todos: porque somos pecadores.
Solo: manifestai Senhor, a vossa misericórdia.
Todos: dai-nos a vossa salvação.
Melodia: CD da Campanha da Fraternidade 2014. Para ouvi-lo, clique aqui.

Após a conclusão: Deus todo poderoso tende compaixão de nós …  canta-se o Kyrie eleison como está abaixo e não se acrescenta nada mais.

Senhor tende piedade
Cristo tende piedade
Senhor piedade

 

Rito da Palavra

 

Após a oração do dia, pode-se cantar o refrão meditativo: “ A Palavra está perto de ti, em tua boca, em teu coração”! ( Clique aqui, para ouvir)

Após a segunda leitura, durante o canto de aclamação ao Evangelho, o presidente, solenemente, dirige-se até o altar, pega o Evangeliário e dirige-se ao ambão, durante esta procissão canta-se apenas o “aleluia” ao depositar o Evangeliário sobre o ambão, conclui-se com a antífona do dia.

 

Rito Eucarístico

 

Durante o canto de preparação das oferendas, pessoas escolhidas da comunidade entram em procissão com o pão e o vinho – lembrando que não é necessário entrar com o cálice na procissão, apenas as galhetas com a água e o vinho e a ambula com o pão –  e entregam diretamente ao presidente.

Quando se reza as orações I e III e a II (mesmo tendo prefácio próprio, pode ser substituído por outro variável) pode-se escolher os prefácios sugeridos de acordo com o tempo litúrgico. As outras orações eucarísticas, todas têm prefácio próprio, portanto, não pode ser substituído por outro prefácio variável.

Para o 6º Domingo do Tempo Comum,  pode-se usar o prefácio VII do Tempo Comum e a oração Eucarística III.
 

 

 



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