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Líderes de pastoral são capacitados para cuidar e proteger o idoso

 

A Pastoral da pessoa idosa, na Arquidicoese de Belo  Horizonte,  realiza importante trabalho de  capacitação de agentes  voluntários nas paróquias da capital e Região Metropolitana, e  em outras diosceses. Nas duas situações, a conduta é a mesma, basta solicitar que, dentro das possibilidades, são enviados líderes preparados para capacitar os voluntários.

A atividade mais comum dos líderes, ou agentes de pastoral, é visitar o idoso, conversar sobre a realidade dele e aliviar o sentimento de solidão que ronda a terceira idade. “Para realizar o trabalho, eles passam por um curso de 16 horas, distribuídas em dois dias de capacitação. São realizadas palestras, dinâmicas, conversas e debates em torno das dúvidas apresentadas”, explica Iuri Moreira, líder da Pastoral da Pessoa Idosa, presidente do Conselho Municipal do Idoso e  conselheiro em âmbito estadual.

Nas primeiras oito horas os formadores trabalham com os futuros agentes questões relacionadas à espiritualidade e ao emocional que estarão presentes no contato com a família do idoso e com ele próprio.   Assim, eles aprendem a se portar diante dos desafios que vão encontrar no dia a dia.  A segunda fase do curso é destinada à prática. O voluntário aprende, por exemplo, como encontrar o idoso que precisa e gostaria de receber a visita da Pastoral, como fazer o cadastro da pessoa,  de que modo conversar com a família e  quais a expectativas do idoso. O objetivo dessa preparação é levar a todos, especialmente ao idoso, uma mensagem de esperança .

 

Capacitação de líderes da Pastoral da
Pessoa Idosa

O líder de Pastoral é orientado a conhecer as limitações e potencialidades do idoso, utilizando-se, além da percepção, o questionário de katz, criado por Sidney Katz, em 1963, para avaliar a capacidade funcional do idoso. O método permite identificar o nível de independência do indivíduo nas atividades básicas de vida diária. As respostas a este questionário resultam em indicadores como grau de atividade física, o quanto ingere ele de líquido, se está com as vacinas em dia ou se faz algum tratamento médico.

O agente de pastoral é preparado para fazer a ponte com o posto de saúde, acompanhando o desenvolvimento do tratamento e agindo quando há reclamações  sobre o atendimento. É, também, incentivado a participar do conselho de saúde local, de modo que não só apresente  reclamações mas também  faça sugestões no sentido de colaborar para a solução dos problemas no atendimento à população.

O trabalho do agente ou líder de pastoral não para por aí. Ele atua para que o idoso enfermo receba o tratamento adequado, acompanha o atendimento domiciliar como vacinação e visitas das equipes de saúde.

Entre todos esses serviços de cuidado e proteção ao idoso, um dos maiores desafios é defendê-lo da discriminação, conforme afirma Iuri Moreira. “O preconceito e o desrespeito são problemas que os mais velhos enfrentam e que merecem atenção. No transporte público isso fica bem visível. As pessoas ocupam os lugares reservados para eles e fingem que estão dormindo. Muita gente acha que tem mais direito que os idosos e isso precisa mudar”.

A capacitação para saber atuar em situações corriqueiras ou mais graves, inclui informações sobre o Estatuto do Idoso. De modo geral, as situações  de desrespeito e violência são apresentados ao Conselho Municipal do Idoso, que direciona a questão para os órgãos competentes. Quando se trata de violência, o caso é encaminhado à delegacia especializada no atendimento do idoso e ao deficiente. Em Belo Horizonte, o endereço é Avenida Augusto de Lima, 1845, Barro Preto. Para comunicar casos de desrespeito e agressões, as pessoas podem ligar para o Conselho Municipal do Idoso, no telefone 3277 9865.



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