Líderes de movimentos sociais de 145 países participam, neste momento, de concentração no Centro de Exposições de Santa Cruz de La Sierra, local do Encontro Mundial de Movimentos Populares com o Papa Francisco.
Antes dos pronunciamentos do Santo Padre e das lideranças populares é lida a Carta de Santa Cruz, que se refere às discussões durante os três dias de trabalho. A carta sintetiza as reflexões e considerações sobre o tema “Terra, Teto e Trabalho”. “É fundamental viver bem e em harmonia com a Mãe Terra, que deve ser lavrada pelo bem de todos”, afirma o documento que também condena o uso de agrotóxicos, o plantio dos transgênicos e propriedade privada da terra por grandes grupos empresariais.
A Carta de Santa Cruz exorta os trabalhadores para a luta constante contra a terceirização, a necessidade da sindicalização e o combate à terceirização de forma ampla e irrestrita, no Brasil, proposta pelo sugere o Projeto de Lei 30 , da Câmara dos Deputados. A moradia é reafirmada como direito universal no documento, que também denuncia a especulação imobiliária e latifundiária.
Entre os convidados a tomarem parte da mesa, ao lado do Papa Francisco, está o diretor de relações Internacionais da CUT Minas, Jairo Nogueira. Da Arquidiocese de Belo Horizonte, estão presentes Maria da Glória Santos, membro do Círculo Bíblico da Paróquia Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, bairro Santa Cruz, e Jair Gomes Pereira Filho, da Pastoral Social e da Comunidade Nossa Senhora da Esperança – Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz, no bairro Caiçara.