Ela nasceu em Monsagrati, próximo à Lucca, na Itália – na região da Toscana. Sua família era numerosa e pobre, assim aos 12 anos, já começou a trabalhar como um adulto. A bonita e inspiradora história de Santa Zita é a indicação de leitura da Irmã Nilza Maria Rodrigues, coordenadora da Casa Santa Zita, instituição dedicada ao amparo de senhoras idosas na Arquidiocese de Belo Horizonte. O livro Santa Zita, a serva fiel, conta em 70 páginas uma história de santidade.
Ao longo da vida, inúmeras vezes a presença de Deus se manifestou no cotidiano dos seus dias. Com a ajuda divina, a jovem que se dedicava imensamente aos mais pobres, se tornou uma excelente empregada doméstica, tornando-se governanta. “Santa Zita entregava sua vida a Deus, que cuidava dela. Assim tudo ia dando certo e o que recebia, guardava para doar aos pobres”, sublinha Irmã Nilza recordando um dos milagres da Santa: “O milagre das rosas. Certo dia, a jovem empregada trazia pães escondidos em seu avental para atender os pobres que a esperavam no portão. O patrão, ao vê-la, perguntou-lhe enraivecido o que ela trazia no avental, mas, ao deixar cair suas pontas, em vez de pães surgiram rosas perfumadas.”
Irmã Nilza recorda que a história de Santa Zita nos inspira a enxergar a beleza e o agir de Deus nas pequenas coisas e gestos do cotidiano. “Tenho medo da normalidade e Santa Zita nos ensina a olhar o mundo com o olhar de viajante, a ver Deus nas coisas simples de todos os dias”, sublinha Irmã Nilza, recordando-se de uma história recente: Na última semana, ao rezar a Novena de Santa Zita, que tem o seu dia celebrado em 27 de abril, o padre José Luís Queimado se encantou com a imagem da Santa, presente na Casa Santa Zita. “Esta é uma imagem que já está conosco há bastante tempo, provavelmente vinda da Itália. Com o olhar de viajante, padre José Luís notou a beleza que muitos já podiam não perceber, por terem se acostumado com o cotidiano. A fotografia da imagem foi postada nas redes sociais e a Casa de Santa Zita recebeu telefonemas de pessoas, até de outros estados, também admiradas pela simples e bela imagem”, lembra Irmã Nilza.
