O clero da Arquidiocese de Belo Horizonte se reuniu na Catedral Cristo Rei, nesta terça-feira, dia 5 de dezembro, para refletir sobre a sinodalidade na Igreja e a respeito do Ano das Juventudes, que será vivido na Arquidiocese de Belo Horizonte em 2024. O arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo acolheu padres e diáconos lembrando que cada encontro dedicado à sinodalidade é oportunidade para todos se expressarem. “Historicamente, a nossa Igreja investe em sinodalidade. A comunhão e a participação fazem a Igreja avançar sempre mais, especialmente nos campos organizacional e relacional”, disse o Arcebispo. Sobre a importância do Ano das Juventudes, dom Walmor sublinhou que “os jovens precisam ser presença mais forte na nossa Igreja, para que a Igreja ganhe mais jovialidade.”
Após a saudação inicial, com momento de oração conduzido pelo Secretariado Arquidiocesano de Liturgia, o vigário geral da Arquidiocese de Belo Horizonte, padre Nédio Lacerda, pediu ao bispo auxiliar dom Joel Maria dos Santos e ao vigário episcopal para Ação Pastoral, padre Filipe Gouvêa, para partilharem os resultados do amplo processo de escuta promovido pela Arquidiocese de Belo Horizonte. Desde a convocação do Papa Francisco para que a Igreja, em todo o mundo, avance na promoção da sinodalidade, o Vicariato Episcopal para Ação Pastoral tem promovido amplo processo de escuta, envolvendo as comunidades de fé da Arquidiocese e seus evangelizadores. A cada encontro, o Vicariato compartilha informações sobre os frutos desse caminho, com as indicações da rede de comunidades e evangelizadores que forma a Arquidiocese de Belo Horizonte.
Dom Joel lembrou que a Assembleia Geral do Clero, nessa perspectiva, constitui importante fórum, onde todos podem descobrir, juntos, os passos necessários que levam a avanços na sinodalidade. Padre Filipe Gouvêa, ao apresentar a síntese do amplo processo de escuta vivido na Arquidiocese de Belo Horizonte, lembrou que os ministros ordenados da Igreja são chamados a fazer com que a Igreja sinodal aconteça, envolvendo todas as pessoas. “É preciso que todos se sintam parte para haver participação”, resumiu.
No final da manhã, o clero se organizou em pequenos grupos para discernir sobre as oportunidades e possibilidades oferecidas aos ministros ordenados pelo caminho sinodal. Para auxiliar as reflexões, perguntas foram propostas pelo Vicariato aos presbíteros e diáconos:
1- Quais oportunidades temos, enquanto Clero, de vivermos a sinodalidade, em vista da comunhão, participação e missão do nosso ministério?
2- Quais as dificuldades e desafios que enfrentamos no clero para vivermos a sinodalidade, pensando em nossa comunhão, em nossa participação e em nossa missão?
3- Quais aspectos positivos que experimentamos em nossa Pastoral com a presença dos jovens? Como eles contribuem no serviço evangelizador?
4- Quais as dificuldades e desafios que temos vivido com os jovens em nossa Pastoral?
5- O que nós esperamos, enquanto Clero, de um ano Pastoral para as Juventudes?
Cada grupo apresentou a sua síntese com o auxílio de um representante eleito. Padre Filipe também convidou padres e diáconos reunidos na Assembleia para expressarem suas impressões e perspectivas sobre a Igreja. Todas as indicações foram registradas pelo Vicariato Episcopal para Ação Pastoral.
Ano das Juventudes
Durante a Assembleia Geral do Clero, padre Filipe Gouvêa apresentou os objetivos do Ano das Juventudes que será vivido em 2024 na Arquidiocese de Belo Horizonte, a partir do tema “Jovem, o agora de Deus!” e do lema “Jovem, levanta-te (Lc 7,14). O Vigário Episcopal lembrou que o Ano das Juventudes é fruto da última Assembleia do Povo de Deus. Está em comunhão com a Igreja no Brasil e objetiva despertar sempre mais a presença e a atuação dos jovens que já estão inseridos nas comunidades de fé. “Busca também fazer com que os jovens que não estão conosco se tornem força viva no Projeto de Evangelização da Igreja. Padre Filipe disse que as juventudes devem ser tema da próxima Assembleia Geral do Clero, prevista para março de 2024.
Prestação de contas
Ao final da Assembleia, a equipe de gestão da Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte detalhou a destinação do Fundo de Solidariedade da Arquidiocese de Belo Horizonte. Foi também informado ao clero que o arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo nomeou os integrantes da Comissão arquidiocesana do Fundo de Solidariedade, para um mandato de dois anos. Integram a comissão os vigários episcopais das cinco regiões da Arquidiocese de Belo Horizonte:
Padre Dinamar Gomes (Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida)
Padre Aureo Nogueira (Região Episcopal Nossa Senhora da Boa Viagem)
Padre Antônio Moacir (Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição)
Padre Junior Vasconcelos (Região Episcopal Nossa Senhora da Esperança)
Padre Marcos Albuquerque Gomes (Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário)