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Paróquia Santa Luzia celebra um ano de evangelização e dedicação à população de rua

O Grupo Ruah – Pastoral de Rua da Paróquia Santa Luzia ( Cidade Nova) celebra um ano de evangelização e serviços junto à população em situação de rua. Uma bonita celebração em ação de graças foi presidida pelo pároco padre Vanderci Coelho de Oliveira.

Ruah – que em hebraico significa “Sopro de Deus” em outras traduções “Vento do Espírito” – retrata bem o trabalho que esse grupo realiza nas noites das quartas-feiras. Faça chuva, faça frio, os dedicados voluntários reúnem-se na cozinha da paróquia, a partir das 15 horas, para preparar uma deliciosa sopa, salada de frutas, pão com mortadela, suco, café com leite e água potável para à noite distribuírem aos moradores de rua. Tudo é feito com muito carinho. Além dos alimentos, o grupo leva amor, a Palavra de Deus, fé e esperança aos irmãos que tanto precisam.

As equipes que fazem a rota de distribuição dos alimentos realizam um importante trabalho de evangelização, por meio do testemunho cristão, da escuta, de orações e da alegria de servir

O grupo Ruah, hoje, têm 40 voluntários, que se organizam nas equipes de cozinha e de distribuição. Participam dessa missão homens, mulheres e jovens da Paróquia que se encantaram com a possibilidade de ajudar os moradores de rua. Os alimentos são entregues a pessoas em situação de rua em bairros das regiões Leste e Centro Sul de Belo Horizonte.

O cuidado que o Grupo tem de manter os voluntários nas mesmas rotas para preservar os vínculos estabelecidos é fundamental na missão evangelizadora que acontece por meio da escuta e do testemunho. Eles também rezam, cantam e entoam louvores a Deus.  A alegria é um fator importante  nesse trabalho, como explica a coordenadora do Ruah, Nívea Guerra.

O envolvimento que resulta  do convívio nas ruas possibilita aos voluntários ajudarem no resgate dos vínculos familiares e na promoção humana.  O grupo está empenhado, agora, em ajudar uma gestante de 25 anos que mora em um dos viadutos da cidade, a conseguir meio de construir um barraco no terreno da família, para dar um teto à criança que vai nascer. Nívea explica que a jovem venceu a dependência química e que o pai da criança cuida da mulher com muita dedicação.

A alegria e a interação favorecem a missão evangelizadora

Nas ruas da capital os voluntários do Ruah vivenciam mais diversas e inesperadas situações que demandam um cuidado especial, como providenciar livros para um professor de história sem-teto ou socorrer  alguém que tenha sofrido traumatismos ou ferimentos. Um professor de inglês que vive nas ruas também recebe o apoio da Pastoral.

As doações feitas pela comunidade e o apoio do padre Vanderci são fundamentais. Enquanto o pároco cede o espaço para o preparo dos alimentos, os paroquianos oferecem alimentos e roupas que são distribuídas especialmente no inverno. Um trabalho que, segundo a coordenadora do Ruah, enriquece muito mais a vida de quem ajuda, do que a vida daqueles que são amparados.



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