O 21º Grito dos Excluídos reuniu integrantes das pastorais, movimentos sociais, entidades representativas da sociedade e populares no Centro de Belo Horizonte, este ano, em torno do lema “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. “A Vida em primeiro lugar” é o tema que acompanha o Grito dos Excluídos desde sua primeira edição, em 1994.
Dom Luiz destacou a importância do Grito dos Excluídos como instrumento de cidadania |
O Grito dos Excluídos contou com a participação do bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e referencial das pastorais sociais dom Luiz Gonzaga Fechio, que chamou a atenção para as precárias condições a que é submetida grande parte da população brasileira. O bispo, que também preside a Comissão Episcopal para o Serviço da Justiça, da Caridade e da Paz, do Regional Leste 2, e é membro da Comissão Episcopal para o Serviço da Justiça, da Caridade e da Paz da CNBB, em nível nacional, lembrou, em seu pronunciamento a necessidade de mudanças que garantam moradias dignas aos que vivem em situação de rua, escolas de qualidade para as crianças e um sistema de saúde capaz de atender bem toda a população, especialmente, os mais pobres.
Os participantes se concentraram na Praça Raul Soares, às 9h30, e caminharam até a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, realizando seis intervenções em pontos estratégicos da cidade. O objetivo de cada intervenção foi propor reflexões sobre temas como o extermínio da juventude negra, a redução da maioridade penal, a concentração e a manipulação da mídia, a discriminação, o direito à moradia e os direitos trabalhistas. Uma cartilha que trata de cada uma dessas demandas foi distribuída para os populares. Na Praça Sete, ponto central da Capital Mineira, os participantes se reuniram manifestando suas conclusões e reivindicações.
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