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Grito dos Excluídos intensifica adesão ao Projeto de Lei pela Reforma Política

 
 
A coleta e assinaturas para o Projeto de Lei e Iniciativa Popular pela Reforma Política e Eleições Limpas e o Plebiscito por uma  Constituinte Exclusiva sobre o  Sistema Político marcaram o 20º Grito  dos Excluídos, realizado no domingo, dia 7 de setembro. A mobilização teve como tema “Vida em primeiro lugar” e contou com a presença do bispo auxiliar da Arquidiocese de BH, dom Luiz Gonzaga Fechio. Integrantes das pastorais, movimentos sociais e entidades representativas da sociedade participaram, também, de caminhada, apresentações culturais e artísticas que começaram, às 9 horas da manhã, na Praça Rio Branco, em frente ao  terminal rodoviário. Após um momento de espiritualidade e de testemunhos de representantes dos vários segmentos presentes ao ato, os participantes seguiram em passeata pela Avenida Afonso Pena, até a Praça Afonso Arinos.
 
Dom Luiz destacou que por meio do Grito dos Excluídos a Igreja, junto com  outras entidades e com a população, busca chamar a atenção para a extrema urgência de se rever a caminhada da nação diante de tantas situações que têm como causa a desigualdade  e a injustiça social. Uma realidade que tende a se agravar se nada for feito. “Aproveitamos essa oportunidade para fazer com que, publicamente, nas praças e ruas de todo o país, pessoas unidas em manifestações como esta,neste mesmo dia, possam dar voz àqueles que não tem voz nem vez” – disse o bispo, ao ressaltar o compromisso que todo cristão deve ter com a defesa da vida.
 
Dom Luiz Fechio lembrou ainda a importância de o Grito dos Excluídos, este ano, colaborar com a mobilização em torno do  Projeto de lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política e ser espaço de votação do Plebiscito para a realização de uma constituinte exclusiva sobre o sistema político. Além de ajudar no trabalho de esclarecimento sobre as razões do ato público, o bispo auxiliar deu o seu exemplo, aderindo ao abaixo-assinado pela reforma política e participando do plebiscito, que tem como finalidade convencer as autoridades a realizarem um plebiscito oficial. 
 
Durante a caminhada pelo centro de Belo Horizonte, os participantes do Grito dos Excluídos  fizeram algumas paradas ao longo  da Avenida Afonso Pena para refletirem sobre temas ligados à defesa da vida. Entre as questões,  receberam especial atenção a urgência de um novo sistema político no Brasil capaz de promover a transformação social e as situações de penúria vividas pelas populações vitimadas pela guerra civil na Síria e  pelo conflito entre Israel e Palestina, com expressivas baixas de civis palestinos.
 
Assim como em Belo Horizonte, atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária e acampamentos fizeram parte da programação do Dia da Independência em todo o país.
 
O Grito dos Excluídos começou na Campanha da Fraternidade de 1995, que tinha como lema “Eras tu, senhor”? (Mt 25, 31-46), com o objetivo de lembrar a sociedade sobre a exclusão social que ainda  atinge  uma parcela considerável da população brasileira.
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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