A exposição “Do vale à montanha: cidade e religiosidade, os espaços do sagrado em Belo Horizonte – Eixo Sul” é uma parceria entre Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte, Sociedade Civil Espírito Santo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e o Museu Histórico Abílio Barreto.
A abertura será no dia 30 de setembro, às 17 horas, no Museu Histórico Abílio Barreto (Av. Prudente de Morais, 202 – Cidade Jardim). A entrada é franca.
A exposição apresenta documentos, fotos e objetos de espaços sagrados, com ênfase no eixo da Av. Afonso Pena. Traz elementos singulares na construção do simbolismo religioso na capital, expondo peças inéditas, como o cálice que João Paulo II usou para celebrar a missa na Praça do Papa em 1980, fotos de igrejas demolidas e elementos da pluralidade religiosa de Belo Horizonte.
Esta exposição ficará no Museu Histórico Abílio Barreto até março do próximo ano. Ela contempla a apropriação espacial-religiosa em Belo Horizonte desde sua fundação, nos anos 90 do século XIX, acompanhando o percurso ascensional da Av. Afonso Pena, desde a Praça Rio Branco – Rodoviária, culminando com a Praça Israel Pinheiro – Praça do Papa. As religiosidades, e seus locais de culto, tratadas nesta exposição são: a Cristã Católica – Capela-oratório de Nossa Senhora da Boa Viagem – Estação Rodoviária Central; Capela Curial Nossa Senhora do Rosário; Igreja Matriz São José; Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem; Igreja Sagrado Coração de Jesus – Siríacos Católicos; a Cripta da nova Catedral Cristo Rei (situada sob a Praça Milton Campos); a Praça do Papa (focalizando a vinda de João Paulo II em 1980); a Cristã Reformista – Igreja Metodista de Belo Horizonte (a antiga, situada à Av. Afonso Pena, demolida e a nova, situada à Rua Tupis); Primeira Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte; a Cristã Espírita – Cenáculo Thiago Maior; a Judaica – Instituto Histórico Israelita Mineiro e União Israelita de Belo Horizonte e a Muçulmana – Sociedade Beneficente Muçulmana de Belo Horizonte (Mesquita).