O Vicariato para Ação Pastoral, em parceria com o ANIMA PUC Minas, promoveu momento de formação sobre “Experiências Sinodais”. Durante o encontro, padre Filipe Gouvêa conversou com o padre Manoel Godoy, professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte (FAJE/BH).
Padre Godoy explicou: os principais aspectos das experiências nas bases da Igreja, que são as comunidades paroquiais. Segundo o sacerdote, a Igreja Católica já teve a oportunidade de vivenciar um momento como este. “Já tivemos um tempo melhor nas comunidades paroquiais, tempo em que equipes de conselheiros e assembleias comunitárias significavam ações apaixonantes agora temos esta oportunidade de reviver nossas estruturas numa perspectiva comunitária”.
Padre Godoy chamou a atenção para o seguinte ponto: “O documento preparatório para o Sínodo 2023 diz que a sinodalidade é muito mais do que encontros eclesiais ou assembleias de bispos, ou questões de administração interna na Igreja. É ser comunhão no caminhar junto, no participar efetivamente de todos os seus membros na missão evangelizadora”.
O padre também destacou que precisamos tratar a sinodalidade na base da Igreja, pois é preciso buscar novos modos de ser e de atuar. “A sinodalidade deve ser compreendida como forma, estilo e estrutura da Igreja.”
A Arquidiocese de Belo Horizonte dará início, a partir do próximo domingo (17), ao processo de escuta de todas as suas comunidades de fé, no processo sinodal convocado pelo Papa Francisco. “Somos chamados a ser multiplicadores deste processo e até março de 2022. Faremos um caminho de escuta muito cuidadoso e necessário. Produziremos uma síntese das escutas encaminhadas pelas paróquias e no fim encaminharemos à CNBB”, explicou o padre Joel Maria dos Santos, vigário episcopal do Vicariato Episcopal para aAção Pastoral (VEAP), da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Próximo encontro
A série de Lives sobre temas sonodais continua até a última quarta-feira do mês de outubro. No dia 20, o tema será “Francisco e a Sinodalidade”, com participação da professora Alzirinha e mediação do professor Edward Guimarães.