A Arquidiocese de Belo Horizonte está sempre atenta a todas as questões relacionadas com a defesa da vida. A vida é um dom de Deus e, por isso mesmo, há um cuidado permanente com as pessoas, com a saúde pública.
A Igreja é a primeira a aderir e a se mobilizar nas campanhas envolvendo processos de esclarecimento, de orientação e formação sobre a saúde e defesa da vida.
As pastorais criadas exclusivamente para desenvolver ações neste sentido são um bom exemplo.
No caso especial da Gripe H1N1, a Arquidiocese orienta a evitar medidas alarmistas, mas, sobretudo, a adotar precauções sanitárias, e sempre seguindo as orientações da saúde pública:
1. Esclarecimento sobre a definição de síndrome gripal:
O inverno, estação que estamos vivendo agora, é um momento de gripe sazonal. Assim, nem todo paciente que apresente alguns sintomas de gripe, estará infectado com o vírus Influenza A/H1N1. Mas como o Ministério da Saúde vem considerando a seguinte definição para os casos de síndrome gripal: “indivíduo com doença aguda que apresentar os sintomas de febre, tosse e/ou dor de garganta”, é importante ressaltar que uma pessoa que apresente esses sintomas pode ser um caso de Influenza A.
2. Orientações para prevenção da Influenza A
A Influenza A se transmite quando a pessoa tosse, espirra ou conversa a uma distância menor que um metro de outra ou através de objetos contaminados com secreções respiratórias. Por isso, deve-se evitar compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
É importante praticar a etiqueta respiratória: cobrir a boca quando tossir, espirrar ou fizer higiene nasal com um lenço de papel ou com o antebraço. Jogar este lenço de papel no lixo ou no vaso sanitário. Fechar a tampa antes de dar a descarga.
É importante, sempre, lavar bem as mãos.
Os ambientes devem ser mantidos bem ventilados e, neste momento de maior risco de contaminação, é melhor que as pessoas utilizem objetos pessoais para o consumo de água.
O uso de máscara é indicado para prevenir contaminações.
Os pacientes que apresentarem sintomas devem limitar o contato com outras pessoas e buscar imediatamente o atendimento médico.
3. Orientações para os casos suspeitos de Influenza A
No momento de identificação de uma pessoa com sintomas da Influenza A (descritos acima), o paciente deve ficar em um ambiente separado, isolada, até ir para a sua casa ou local para atendimento médico.
Quando o paciente for dispensado, o ambiente deverá ficar desocupado durante uma hora, para permitir uma completa higienização e troca de ar, com a porta fechada e as janelas abertas.
O Ministério da Saúde recomenda que toda pessoa com suspeita de Influenza A deve permanecer no seu domicílio durante sete dias, contados a partir do início dos sintomas. Mas se os sintomas permanecerem após este período, ela deve continuar em casa até 24 horas após esses terem desaparecido. No caso de crianças menores de 12 anos de idade, o tempo de isolamento sugerido é de 14 dias, período em que elas ainda podem eliminar o vírus.
Em casos de dúvidas ou suspeita de contaminação, entre em contato imediatamente com o Disque Epidemiologia 0800-2832255.
Colaboração do Comitê interno de enfrentamento da gripe Influenza A
PUC Minas