O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, conversou com jornalistas durante entrevista coletiva na 60ª Assembleia Geral da CNBB. Recordando importantes momentos vivenciados nos últimos quatro anos, dom Walmor sublinhou o trabalho dos meios de comunicação em um tempo marcado pelo crescimento das fake news e de divisões, agradecendo aos veículos que promovem a paz: “Que levam a verdade, motivando corações para o bem, abrindo novos caminhos com o Evangelho de Jesus e com os serviços prestados pela Igreja no coração da sociedade”.
Recordando ainda que os últimos quatro anos podem ter sido os mais difíceis nos 70 anos da CNBB – impulsionados por questões como a pandemia e as polarizações – dom Walmor partilhou que tem o coração agradecido e alegre pela experiência da instituição, que soube unir a contribuição de muitas mãos, muitos corações e colaborações competentes, fazendo crescer as iniciativas de amparo ao próximo.
Igreja em saída
Lembrando também o desafio vivenciado pela Igreja, o presidente da CNBB destacou a importante missão de uma Igreja em saída e sinodal: “Uma Igreja que vai ao encontro da vida das pessoas e considera aquilo que elas vivem, sofrem, carregam, sonham.” Sublinhou ainda a missão de construirmos uma sociedade justa, fraterna, solidária: “Porque somos cidadãos do Reino, a caminho dele”, lembrou.
Recordando os 70 anos de história da instituição, dom Walmor reforçou que a CNBB sempre esteve ao lado dos pobres e sofredores, decisão que por muitas vezes a levou a passar por dificuldades e incompreensões. Nesse sentido, lembrou a Ação Emergencial “É Tempo de Cuidar”, desenvolvida pela instituição, no período da pandemia, como importante expressão de solidariedade. A Ação buscou responder à exigência do Evangelho de Jesus Cristo de cuidar dos pobres.