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Encontro Arquidiocesano de Pastoral reflete sobre o Jubileu da Esperança na Arquidiocese de Belo Horizonte 

A Catedral Cristo Rei acolheu representantes das comunidades de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte, de seus vicariatos,  instituições, pastorais e instâncias, neste sábado,  dia 9, para o Encontro Arquidiocesano de Pastoral.  Dentre os temas refletidos no Encontro,  o Jubileu da Esperança,  que será vivido pela Igreja em todo o mundo, foi especialmente destacado,  com a apresentação da programação que será vivida na Arquidiocese de Belo Horizonte. Trata-se de itinerário proposto pela comissão criada pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo, com a missão de promover o Jubileu da Esperança na Arquidiocese. 

 

Na abertura do Encontro Arquidiocesano de Pastoral, dom Walmor agradeceu a presença de cada um que, mesmo diante de um sábado chuvoso na Capital e em sua Região Metropolitana, deixou a própria casa, acolhendo o convite para contribuir com o caminho pastoral da Arquidiocese.   Conforme destacou o Arcebispo, o Encontro Arquidiocesano de Pastoral celebra a comunhão. “Sem comunhão não há participação”, sublinhou. Com a participação dos bispos auxiliares, vigários episcopais, muitos evangelizadores consagrados e leigos, o Encontro, durante toda a manhã, foi marcado pela alegria e entusiasmo. 

 

Padre Filipe Gouvêa, vigário episcopal para Ação Pastoral, detalhou o itinerário a ser trilhado pela Arquidiocese no próximo ano, celebração do Jubileu da Esperança. A proposta é  intensificar a possibilidade de cada fiel acolher o sacramento da Reconciliação, a partir de celebrações penitenciais nas foranias da Arquidiocese. Contempla também retiros semestrais para leigos em cada região episcopal e catequeses sobre a esperança, inspiradas no magistério do Papa Francisco. As catequeses estarão ainda na pauta dos Santuários Arquidiocesanos, convidados a organizarem peregrinações especiais, a partir da mística singular de cada um. Estão previstos momentos formativos organizados na PUC Minas e no Convivium Emaús e a intensificação de iniciativas educativas relacionadas à defesa do planeta, um dos sinais de esperança indicados pelo Papa Francisco, nas unidades do Colégio Santa Maria Minas. Especial acontecimento previsto para o próximo ano é a tradicional Torcida de Deus, emoldurada pelo Ano Jubilar convocado pelo Papa Francisco. O calendário de celebrações, em breve, será publicado no site da Arquidiocese de Belo Horizonte, em página especial dedicada ao Jubileu da Esperança. 

 

Durante o Encontro Arquidiocesano de Pastoral, os participantes puderam também avaliar o caminho trilhado pela comunidade arquidiocesana em 2024, ano dedicado às juventudes. Cícera Botelho, do Secretariado Arquidiocesano das Juventudes, apresentou síntese sobre os principais acontecimentos vividos. 

 

Ao final do Encontro, o bispo auxiliar dom Joel Maria dos Santos, referencial para o Vicariato Episcopal para Ação Pastoral,  novamente agradeceu a dedicação de cada evangelizador à Igreja, com palavras de incentivo para uma frutuosa vivência do Jubileu da Esperança.  

 

Ano Jubilar 2025 – Peregrinos da Esperança

 

O Ano Santo 2025, com o tema “Peregrinos da Esperança”, foi convocado pelo Papa Francisco, a partir  da bula “Spes non confundit” (A esperança não confunde).  Será um Jubileu vivido em todo o mundo, momento especial de renovação espiritual e celebração da misericórdia divina. Os fiéis são chamados a refletir sobre o valor da esperança em um mundo marcado por desafios e incertezas, e a fazer uma peregrinação –  jornada interior em busca de renovação e encontro com Deus. O Jubileu da Esperança também incentiva a reconciliação, a conversão pessoal e a solidariedade, promovendo a paz e o perdão, enquanto os peregrinos são convidados a testemunhar a fé com esperança ativa e renovada.

 

A primeira referência a um Ano Jubilar está na própria  Bíblia: o Ano Jubilar tinha que ser convocado a cada 50 anos (cf. Lv 25,8-13). Foi proposto para auxiliar a humanidade a restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a Criação. O Papa Bonifácio VIII, em 1300, proclamou o primeiro Jubileu, também chamado de “Ano Santo”, porque é um tempo no qual se experimenta que a santidade de Deus transforma o ser humano. A sua frequência mudou ao longo do tempo: no início era a cada 100 anos; passou para 50 anos em 1343 com Clemente VI e para 25, em 1470, com Paulo II. Também há jubileus “extraordinários”: por exemplo, em 1933, Pio XI quis recordar o aniversário da Redenção e, em 2015, o Papa Francisco proclamou o Ano da Misericórdia.



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