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Encerramento do Ano Santo da Misericórdia no Santuário Tabor da Liberdade

Centenas de peregrinos vindos de cidades da Arquidiocese de Belo Horizonte e da Diocese de Guanhães participaram do encerramento do Ano Santo da Misericórdia nesse domingo, 20 de novembro, no Santuário Tabor da Liberdade, em Confins. Durante todo o Jubileu Extraordinário, foram milhares os fiéis que peregrinaram até o Santuário da Mãe e Rainha para atravessar a Porta Santa e serem tocados pelo amor misericordioso de Jesus.
 
A última vivência de reflexão para a passagem pela Porta Santa começou durante a manhã. Conduzidos pela Ir. Maria Lourdes de Fátima da Silva, os peregrinos refletiram sobre a importância da misericórdia de Deus e como devem seguir o exemplo de Deus, também perdoamos as ofensas do próximo. Uma reflexão sobre a passagem do Filho Pródigo convidou os fiéis a pensarem como cada um, às vezes, se comporta como o filho pródigo, mas também como o irmão mais velho, sem aceitar e perdoar ao próximo.
 
Após a reflexão, os fiéis caminharam até a Porta Santa e adentraram o Santuário ao som do Hino da Misericórdia. Durante todo o dia, sacerdotes atendiam as Confissão dos fiéis, uma das condições para receber a indulgência plenária.
 
Ainda na parte da manhã houve a procissão do Santíssimo, saindo do Santuário para a Tenda das Celebrações. Na Tenda, um pequeno momento de adoração, conduzido pelo padre Alexandre José Rezende, pároco da Paróquia São José, em Confins, e assistente eclesiástico da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt na Arquidiocese de Belo Horizonte, seguido da Bênção do Santíssimo. Após a bênção, o pároco retornou com o Santíssimo para o Santuário, seguido pelos fiéis em procissão, encerrando a parte da manhã.
 
Após o almoço os fiéis, conduzidos pelo Terço dos Homens Mãe Rainha de Confins, rezaram o Terço Missionário, rezando pelos povos do mundo inteiro e relembrando que nos cincos continentes havia Portas da Misericórdia abertas. Cada mistério foi contemplado na intenção de um continente: Ásia, África, América, Europa e Oceania.
 
A Missa das 15h foi presidida por dom Edson Oriolo, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, e concelebrada pelo padre Alexandre Rezende. O ministério de música Novo Tempo animou a celebração. Na homilia, dom Edson explicou que o principal objetivo do Papa Francisco ao decretar o Ano Santo da Misericórdia é que os cristãos pudessem se aproximar cada vez mais de Jesus Cristo e, assim, seguir seu exemplo, sendo misericordiosos. O Ano Santo se encerra, mas a Porta de Misericórdia, que é o próprio Deus, está sempre aberta para nós e nós também devemos ser uma Porta de Misericórdia para o irmão, diz o Bispo. “Nunca devemos esquecer que Deus tem um coração para receber as nossas misérias e os nossos pecados (..) Assim como Deus, misericordiosos como o Pai, nós devemos também manifestar cada vez mais a misericórdia de Deus”.
 
Logo após a comunhão, as centenas de peregrinos que lotava a Tenda das Celebrações foram convidadas para seguir em procissão junto com o bispo, a equipe litúrgica, acompanhando os quadros de Jesus Misericordioso e do Papa, em direção ao Santuário, cantando o Hino da Misericórdia.
 
Diante da Porta Santa, Dom Edson profere o Rito de Encerramento, relembrando que vivemos um tempo de misericórdia e de conversão. Ir. M. Luciene Bolonhese convidou a todos a continuar a “percorrer o caminho da missão, colocando-nos ‘em saída’, levando a luz da misericórdia a todos com quem nos encontramos, à nossa comunidade e, principalmente, a nossa família, para que ela se torne sempre mais casa da misericórdia”.
 
Os fiéis entoaram o canto de Consagração a Nossa Senhora. Assim, Dom Edson deu a benção final e fechou a Porta Santa da Misericórdia do Santuário Tabor da Liberdade.
 
Além dos peregrinos que participaram do encerramento do Ano da Misericórdia, 51 missionárias selaram a Aliança de Amor e 11 missionárias instituíram seu Santuário-Lar.
 
 
 
 
 



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