A Igreja Católica e diversos movimentos sociais realizaram no sábado, 7 de Setembro, Dia da Pátria, a 19ª edição do Grito dos Excluídos, com o tema “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular”. Em Belo Horizonte, a mobilização contou com a presença do bispo-auxiliar dom Luiz Gonzaga Fechio, que pediu aos participantes para respeitarem um minuto de silêncio em solidariedade às vítimas do conflito que ocorre na Síria. “Vamos acolher o pedido de nosso Papa”, lembrou dom Luiz, fazendo referência à convocação feita pelo Papa Francisco, para que todos, neste sábado, vivessem o jejum e a oração pela paz. O Bispo também pediu para que todos se recordem daquele que foi o maior excluído: “Jesus Cristo, que morreu na cruz”.
Na capital mineira, o Grito dos Excluídos contou com a participação de muitos jovens. A concentração começou logo cedo, às 9h, embaixo do Viaduto Santa Tereza. Por volta das 11h, todos saíram em uma grande caminhada pelas ruas do Centro, que seguiu até a Praça Sete, onde foi realizado um ato cívico.
Grito dos Excluídos
O Grito dos Excluídos é um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de Setembro, que tem como objetivo chamar a atenção para as condições sociais no Brasil. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular para os próprios excluídos e os movimentos e entidades que os defendem.
Atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária e acampamentos fazem parte da programação em todo o país.
A Campanha da Fraternidade em 1995, que teve como lema “Eras Tu, Senhor?”, marca o início do Grito dos Excluídos. Naquele ano, a Campanha contemplava todos os que se sentiam esquecidos, abandonados e excluídos.