O arcebispo dom Walmor reverencia, de maneira especial, a memória de dom Antônio dos Santos Cabral, falecido há 50 anos, em 15 de novembro de 1967, celebrando a Eucaristia às 18h, no Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua – Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem. Dom Cabral também é reverenciado, com muito respeito e admiração, pelos bispos auxiliares, sacerdotes, religiosos e fiéis da Arquidiocese de Belo Horizonte.
– Ouça aqui a homilia de dom Walmor durante a celebração das 18h, no Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua – Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem.
Primeiro Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Cabral exerceu o seu ministério de maneira exemplar. Com o espírito empreendedor que o caracterizava, edificou as bases da Arquidiocese de Belo Horizonte, tendo chegado à recém criada Diocese no dia 30 de abril de 1922. Instituiu várias paróquias e o Seminário Coração Eucarístico de Jesus. Adquiriu uma antiga fazenda no bairro Bela Vista (atualmente bairro Dom Cabral), onde hoje está localizada a Unidade Coração Eucarístico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). O primeiro arcebispo também foi responsável pela edificação do Palácio Cristo Rei. Foi também dom Cabral quem idealizou a construção da Catedral Cristo Rei, que originalmente ficaria na Avenida Afonso Pena. Faleceu em 15 de novembro de 1967, aos 80 anos de idade.
História: Dom Cabral estudou no Seminário Santa Teresa,em Salvador (BA). Foi ordenado padre no dia 1º de novembro de 1907 e regressou a Propriá (SE), sua cidade natal, onde trabalhou como coadjutor do cônego Rosa, de 1907 a 1912. Tornou-se pároco em 1912, exercendo esse ministério até 1918.
Graças ao excelente trabalho realizado, dom Cabral foi nomeado cônego capitular da Sé de Aracaju (SE) e recebeu do Papa Bento XV, em janeiro de 1914, o título de monsenhor. No dia 1º de outubro de 1917 foi publicada a bula do Sumo Pontífice Bento XV nomeando-o bispo de Natal, no Rio Grande Norte. A Sagração de dom Cabral como bispo foi realizada em 14 de abril de 1918.
Incansável, criou dezenas de instituições católicas na capital do Rio Grande do Norte. Ordenou sacerdotes, iniciou a construção do Seminário e da nova catedral. Em 1922, a Santa Sé o transferiu para a recém criada Diocese de Belo Horizonte.