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Defender a vida e servir as famílias: prioridades do Conselho Pró-vida

Com o objetivo de defender a vida e preservar a instituição familiar, o Conselho Arquidiocesano Pró-vida da Arquidiocese de Belo Horizonte inicia o ano de 2018 com novos projetos, em sua missão de auxiliar a Igreja a compartilhar com a sociedade os valores cristãos que dizem respeito à dignidade da vida humana desde a sua concepção até o seu declínio com a morte natural.

Assim, de acordo com dom Walmor, a família, fundamentada no modelo da Sagrada Família de Nazaré, deve receber especial atenção, por ser o lugar onde se edifica o caráter do ser humano e célula primeira da sociedade. Um exemplo que também inspirou o Papa Francisco na Exortação Apostólica Pós-sinodal Amoris Laetitia. Nesse documento, o Papa destaca a Sagrada Família de Nazaré como modelo para as famílias de hoje e conclui a exortação com uma oração especial dedicada a Jesus, Maria e José.

Na Amoris Laetitia, o Papa Francisco recorda, ainda, as palavras de Paulo VI ao afirmar que “a aliança de amor e fidelidade, vivida pela Sagrada Família de Nazaré, ilumina o princípio que dá forma a cada família e a torna capaz de enfrentar melhor as vicissitudes da vida e da história”.

Nesse novo ano, o Conselho Arquidiocesano Pró-vida será renovado, com a participação de pesquisadores em bioética da PUC Minas e representantes do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Arquidiocese de Belo Horizonte (Nesp), do Vicariato Episcopal para a Comunicação e Cultura, do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política e do Vicariato Episcopal para Ação Pastoral. Também passam a compor o Conselho peritos e consultores, nacionais e internacionais, nas áreas das Ciências Humanas e Sociais, Ciências Jurídicas, Ciências Biomédicas, Ciências filosófico-teológicas.

A instituição do Conselho Pró-vida, segundo dom Walmor, ajudará na consolidação de projetos e programas capazes de fortalecer as iniciativas eclesiais e de cooperar com ações promovidas por outros segmentos da sociedade, em favor da vida plena, nos planos pessoal, familiar e comunitário.

Assim, entre os principais objetivos e atribuições do Pró-vida, estabelecidos em documento assinado pelo Arcebispo, está o estudo das questões relacionadas com a dignidade da vida, suscitadas pelo avanço das ciências e pelas políticas governamentais que requeiram o esclarecimento da Teologia Católica e da Doutrina Social da Igreja.

O Conselho tem, sobretudo, a tarefa de opinar e apresentar propostas sobre matérias bioéticas controversas, a exemplo das que dizem respeito à utilização de células-tronco, à eutanásia e distanásia, ao aborto, à anencefalia e a outros temas pertinentes, relacionados à preservação da dignidade do ser humano.

No decreto que institui o Conselho Pró-vida, dom Walmor ressalta que a dignidade da pessoa humana “é valor central do direito que preserva a liberdade individual e a personalidade, alicerce de todo o ordenamento jurídico pátrio, que, se relativizado, poderá gerar a instabilidade do regime democrático”.

O Arcebispo destaca, ainda, o compromisso do Conselho de ajudar a sociedade a formar opinião própria, oferecendo conhecimentos por meio de eventos, simpósios, seminários, oficinas para a realização de estudos, divulgação do conhecimento, formação ampla e específica para servir a diversos públicos. Ações que devem ocorrer em interface e cooperação com instâncias acadêmicas e órgãos pastorais, em permanente diálogo com segmentos da sociedade, além do envolvimento dos meios de comunicação.

“O Conselho tem a desafiadora missão e tarefa de garantir à nossa Arquidiocese de Belo Horizonte participação efetiva e uma contribuição ainda mais determinante nos cenários em que a vida é desrespeitada e diminuída na sua plenitude. Comprometida fielmente com a defesa e a promoção da vida, em todas as suas etapas, e da família, fundamentada no exemplo da Sagrada Família de Nazaré, essa importante instância arquidiocesana continuará atuando com todas as suas forças, em estreita sintonia com o Magistério da Igreja Católica e à Luz de seu Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra” – afirma o Arcebispo.



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