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Creche da Paróquia São Francisco de Assis prepara crianças para vida escolar


A diretora da creche, Sílvia, com as crianças, em dia de festa

A Creche Irmã Dulce, da Paróquia São Francisco de Assis, no bairro Veneza, em Ribeirão das Neves cuida de 120 crianças que passam parte do dia ou mesmo o dia todo na instituição. Assim, os pais saem para trabalhar sem deixar os filhos sozinhos em casa, ou nas ruas. Além do carinho e proteção que recebem, as crianças são preparadas para cursarem o ensino fundamental, a partir dos seis anos de idade.

O período de permanência na Creche depende da necessidade da família. “Ribeirão das Neves é uma cidade dormitório. A maioria das pessoas trabalha em Belo Horizonte e, por isso, há crianças que ficam meio período, e outras em tempo integral”, afirma o vigário, padre Rafael Tadeu Dias Machado.

A iniciativa é resultado de parceria da Paróquia com o poder público. Uma conquista da comunidade que, segundo o sacerdote, aos poucos, começa a assumir a instituição como um bem de todos.  “A gente está fazendo um trabalho para que toda a população compreenda que  precisa colaborar para manter a estrutura e o funcionamento da creche.

A espiritualidade, de acordo com o sacerdote, é tratada de forma ecumênica, respeitando crianças e famílias de denominações religiosas não católicas. As crianças fazem uma prece ao chegarem à escola e  antes das principais refeições.

O desenvolvimento pedagógico das crianças é acompanhado mensalmente pela Secretaria Municipal da Educação e pela direção da creche que também repassa as informações ao Pároco,  padre Túlio César e  ao padre Rafael Tadeu. Eles fazem questão de acompanhar o dia-a-dia da instituição e ajudar naquilo que podem.

Na parceria, o poder público é responsável pelo salário dos funcionários pela alimentação servida em quatro refeições diárias, programadas por nutricionistas. A Igreja oferece o prédio onde funciona a creche e, junto com a comunidade, os móveis. Além disso, procura suprir as necessidades que surgem no dia a dia, e que não estão previstas no orçamento. A comunidade costuma ajudar com doações em dinheiro ou cestas básicas que são destinadas à Instituição, a famílias das crianças ou encaminhadas aos vicentinos.

O planejamento pedagógico é repassado mensalmente à escola, pela Secretaria de Educação, que acompanha todo o processo de aprendizagem. Segundo a diretora, Sílvia Ribeiro Nunes dos Santos, o trabalho realizado na Creche Irmã Dulce tem como objetivo criar a interdependência  das crianças .

Aos dois e três anos de idade elas  aprendem noções de cores, leitura do nome, trabalham a coordenação motora, e algumas  concluem o processo de  tirar a fralda e a mamadeira. “Questões básicas de dinamismo e independência”, afirma Sílvia dos Santos.  Aos  quatro anos, entram no período de pré-alfabetização, que é concluído aos cinco anos. Aos seis, as crianças estão prontas para iniciar o ensino fundamental. Todo esse processo inclui o lazer, o cuidado com o outro e dinâmicas fora da sala de aula, que geram interação.

A creche também tem parceria com o Posto de Saúde do bairro. Quando alguma criança sente-se mal, a própria escola providencia ao atendimento.  E as  campanhas de vacinação também vão até a creche para imunizar os alunos. E too início de ano os pais participam de palestra realizada pela equipe do posto, com informações sobre como cuidar as crianças mais novas, com relação à higiene, alimentação e saúde.

Um dos grandes desafios, de acordo com a diretora da Creche, é mostrar às famílias a importância da parceria com a escola, assim como manter a frequência, evitar a evasão escolar,  adquirir brinquedos apropriados para as diversas faixas de idade  e recursos para  atividades extra classe  como  as excursões.

Melhorar o espaço físico com a construção de salas de aula é, também, uma necessidade para atender as crianças que estão na fila de espera. São 60 crianças com idades entre 2 e 3 anos que precisam de uma vaga no maternal; 20, com 4 anos de idade,  no 1º Período;  e 23 crianças com 5 anos,  que aguardam vagas para o 2º Período. “Seria uma ampliação significativa, levando-se em conta que cada sala só pode ter 20 crianças”, observa a diretora.

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Bairro Neneza, em Ribeirão das Neves, onde está localizada a Creche Irmã Dulce


Padre Rafael, em momento de espiritualidade,  conta as crianças a história de vida de Irmã Dulce


As celebrações em datas comemorativas fortalecem a interação entre a comunidade e a creche



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