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Conselho Permanente da CNBB reflete sobre encontros convocados pelo Papa para discutir Educação e Economia

Os bispos que integram o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) discutiram, na manhã do dia 26 de novembro, iniciativas para fortalecer a participação da Igreja no Brasil no processo de duas atividades propostas pelo Papa Francisco em 2020 no contexto dos 5 anos da encíclica Laudato Si’: a) encontro Mundial sobre o tema “Reconstruir o pacto educativo global”, a ser realizado em 14 de maio, no Vaticano e o evento intitulado “Economia de Francisco. Os jovens, um pacto, o futuro”, de 26 a 28 de março, em Assis.

Sobre o encontro a “Economia de Francisco. Os jovens, um pacto, o futuro”, de 26 a 28 de março, em Assis, para o qual foram destinadas 30 vagas para o Brasil, o frei Olávio Doto, assessor para a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora, informou da realização dias 18 e 19 de novembro do Encontro Nacional para a Economia de Francisco, organizado pela Articulação Brasileira para a Economia de Francisco (Abef) e a PUC-SP. Evento semelhante foi realizado pela PUC-Minas dia 11 de novembro, no auditório do Museu da PUC Minas, em Belo Horizonte.

Segundo o bispo auxiliar de Belo Horizionte (MG), dom Joaquim Mol, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, os dois encontros se situam na perspectiva de colocar em prática os princípios expostos na encíclica Laudato Si´. “A encíclica só se concretiza se houver conversão nestes dois trilhos – economia e educação – que podem fazer melhorar a sociedade”, disse.

Segundo o arcebispo de Montes Claros (MG),  dom João Justino de Medeiros Silva, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os dois eventos não exigem diretamente a participação da CNBB mas se conectam com a ação das Comissões de Educação, Sociotransformadora, Juventude e Comunicação da CNBB. Em função disto, afirmou dom João, é importante pensar a melhor forma de participação da Igreja no Brasil.

O padre Danilo Pinto, assessor para Universidades e Bens Culturais da Comissão de Educação, lembrou que desde a publicação da encíclica Laudato Si’, as instituições de ensino têm se esforçado para desenvolver projetos e tecnologias de cuidado com o meio ambiente e que estas experiências podem ser sistematizadas como parte deste processo.

Dom Justino informou que a Comissão de Educação em parceria com a Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec) pensou uma série de ações para aprofundar e levantar propostas a serem enviadas para o encontro “Reconstruir o pacto educativo global”. O bispo sugeriu o estudo e leitura do texto “Educar para o Humanismo Solidário” para ajudar na reflexão proposta pelo Papa e provocou os bispos a pensarem: “Como replicar iniciativas nos regionais para dinamizar a reflexão e o debate em torno do pacto pela educação?”.



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