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Conselho Pastoral Arquidiocesano se reúne neste sábado

 

O Conselho Pastoral Arquidiocesano, em reunião neste sábado, dentre outros importantes assuntos, dedicou-se à catequese, ao Fórum Arquidiocesano de Liturgia e às ações do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental da Arquidiocese de Belo Horizonte. Na reunião, presidida pelo arcebispo dom Walmor, foram apresentadas as primeiras inspirações para o novo projeto catequético da Arquidiocese de Belo Horizonte: “Nova época, catequese nova”. O bispo auxiliar dom Joaquim Mol, referencial para o Secretariado Bíblico-Catequético (Sabic) da Arquidiocese de Belo Horizonte, elogiou a seriedade e dedicação dos integrantes do grupo, sublinhando a presença do Sabic em todas as regiões episcopais. O Bispo disse que o Diretório para a Catequese, publicado pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, é referência para os trabalhos do Sabic.

 

O bispo auxiliar dom Geovane Luís da Silva explicou que a catequese é instrumento para alimentar a fé da comunidade. “Tem que ser trabalhada de forma cada vez mais intensa”.  Nesta mesma perspectiva, dom Vicente Ferreira revelou preocupação com as novas configurações da sociedade, estabelecidas pela pandemia, e recordou que o mundo vive verdadeiro paradoxo com as tecnologias digitais – ambiências onde se desenvolvem iniciativas boas e ruins. Sobre esse assunto,  o arcebispo dom Walmor ponderou que as inovações são importantes, mas o indispensável é voltar-se ao que é essencial na fé cristã católica. A professora Jaqueline Barata, da PUC Minas, que integra o programa Saúde Sempre +, vinculado à Pastoral Presbiteral da Arquidiocese de Belo Horizonte, disse que o processo educativo, para bem orientar as comunidades, deve ser permanente.

No âmbito desse processo educativo, a professora Lucimara Trevizan, do Centro Loyola de Espiritualidade,  elogiou as ações da Catequese na Arquidiocese de Belo Horizonte, dizendo que as iniciativas inspiram outras dioceses. Ainda na perspectiva da formação, Lorena Silveira, do Secretariado Arquidiocesano de Liturgia (SAL), fez importante partilha sobre o Fórum Arquidiocesano de Liturgia, iniciado no último dia 5, de modo telepresencial. O Fórum vai mobilizar toda a Arquidiocese de Belo Horizonte, em um processo que será vivido até 2022, com participação de leigos e consagrados.

Ação Social, Política e Ambiental

Padre Júlio Amaral, vigário episcopal para Ação Social, Política e Ambiental da Arquidiocese de Belo Horizonte, lembrou que a ação sociotransformadora da Igreja arquidiocesana tem “dois braços importantes”: a Rede de Articulação da Solidariedade Paroquial (Reartisol) e a Providens – Ação Social Arquidiocesana.

A coordenadora da Providens – Ação Social Arquidiocesana, Fernanda Flaviana informou sobre novos projetos iniciados em 2021. O programa “Dai-lhes vós mesmos de comer”, que destina refeições para comunidades pobres, o Centro Integrado de Atendimento à Mulher, referência na acolhida de mulheres com trajetória de rua, e o Convivium São José que, a partir do dia 15 de abril, iniciará formação de 60 jovens, de Ribeirão das Neves, ajudando-os a ingressar no mercado de trabalho. Padre Júlio Amaral sublinhou que o “Dai-lhes vós mesmos de comer” oferece ajuda emergencial aos mais pobres e não pode ser considerado simples assistencialismo, pois está integrado a políticas de empregabilidade e formação. O sacerdote diz que essa dimensão integral no amparo aos que sofrem também é partilhada pela Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte, que contempla políticas públicas, orientação jurídica e para a empregabilidade, ofertando também serviços relacionados aos cuidados básicos da alimentação, saúde e higiene dos que vivem nas ruas.

 

A assistente episcopal do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental da Arquidiocese de Belo Horizonte, Zélia Rogedo, destacou que, atualmente, a maior preocupação é enfrentar um problema grave, sobretudo neste tempo de pandemia: a fome dos mais pobres. Ela destacou a dedicação do Vicariato e, especialmente, o importante trabalho desenvolvido pela rede de comunidades de fé. Zélia Rogedo contou que o Vicariato desenvolve mapeamento das famílias em maior situação de vulnerabilidade social para desenvolver novas estratégias de amparo aos que sofrem.

A professora Janise Dias, assistente episcopal do Setor Ambiental, partilhou durante a reunião uma importante notícia: a partir do dia 8 de maio, será realizado o Primeiro Fórum “Por uma Casa Comum de fraternidade e esperança.” A proposta do evento é apresentar as ações e delinear propostas estratégicas para contribuir com a promoção da ecologia integral. Participam do Fórum as comissões e comitês da Arquidiocese de Belo Horizonte dedicados à promoção da ecologia, da cidadania, da justiça e da paz.

Antes da conclusão da reunião, dom Joaquim Mol fez um pedido à equipe do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental: o planejamento estratégico de iniciativas capazes de inspirar o empreendedorismo e novas relações sociais fundamentados nos princípios da Ecologia de Francisco e Clara. A ideia é unir empregabilidade, economia solidária e promover mais inclusão, a partir de um modo alternativo de desenvolvimento socioeconômico.  Dom Mol informou que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e seus regionais já começaram um caminho para promover as diretrizes construídas no encontro Economia de Francisco e Clara, convocado pelo Papa Francisco no ano passado, para promover o desenvolvimento integral.

 

A próxima reunião do Conselho Pastoral Arquidiocesano está prevista para o dia 12 de junho.

 

 



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