Com a presidência do arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo, o Conselho Episcopal da Arquidiocese de Belo Horizonte se reuniu nesta quarta-feira, de modo telepresencial, para se dedicar ao planejamento do Ano Pastoral Jubilar 2025 – Cristo, Nossa Esperança, a ser vivido na Arquidiocese de Belo Horizonte, em comunhão com a Igreja em todo o mundo. A reunião do Conselho também foi oportunidade para avançar na preparação da próxima Assembleia Geral do Clero, que será realizada em dezembro, para partilhas sobre as Assembleias Regionais e a respeito do Secretariado Arquidiocesano de Liturgia, sobretudo do Diretório de Liturgia da Arquidiocese de Belo Horizonte.
No início do encontro, o vigário para Ação Pastoral, padre Filipe Gouvêa, informou sobre os novos integrantes da comissão especialmente criada para planejar o Ano Santo 2025 na Arquidiocese de Belo Horizonte: padre Roberto Rubens, vigário episcopal do setor Social do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental (Veaspam), e Cícera Botelho, do Secretariado Arquidiocesano da Juventude. Padre Filipe destacou que as ações sociotransformadoras desenvolvidas na Arquidiocese de Belo Horizonte serão ainda mais destacadas, de modo a inspirar boas ações, para que as comunidades de fé e todo o Povo de Deus sejam sempre, e cada vez mais, “sinais de esperança”, conforme pede o Papa Francisco.
O bispo auxiliar dom Joaquim Mol sublinhou que as iniciativas do Jubileu da Esperança na Arquidiocese de Belo Horizonte devem estar em consonância com o Projeto de Evangelização Proclamar a Palavra, de modo a sempre retomar as indicações e prioridades que são fruto da escuta do Povo de Deus na Arquidiocese.
Na Bula de Proclamação do Jubileu 2025, o Papa Francisco pede que todos sejam sinais de esperança, especialmente na vida dos doentes, idosos, jovens, presos, migrantes e pobres. Padre Hélio Parreiras, vigário episcopal do Vicariato Episcopal para Ação Missionária – Vilas e Favelas, lembrou de importante iniciativa desenvolvida em Betim, que promove a partilha de alimentos e contribui para o bem-estar das pessoas que vivem nas ruas.
Sobre o trabalho dedicado aos idosos, a professora Fernanda Flaviana, assistente episcopal do Setor Social do Veaspam, lembrou da iniciativa Tecendo Proteção, já desenvolvida na Casa Santa Zita, instituição da Arquidiocese de Belo Horizonte que ampara idosas. O projeto Tecendo Proteção busca fortalecer vínculos de acolhimento e cuidado dedicados aos idosos. A coordenadora do Centro de Geoprocessamento de Informações Pastorais e Religiosas (Cegipar), vinculado à PUC Minas, professora Izabella Carvalho, acrescentou que está sendo feito um mapeamento das instituições de longa permanência que recebem idosos, vinculadas às comunidades de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Dom Walmor sublinhou a importância de se fortalecer, sempre mais, a promoção da conversão ecológica na Arquidiocese de Belo Horizonte. O vigário episcopal do setor Ambiental do Veaspam, frei Adilson Corrêa, e a assistente episcopal, professora Janise Dias, partilharam sobre as ações que buscam incentivar o respeito à Casa Comum. De modo especial, apresentaram a proposta de criação de uma “paróquia verde”, com infraestrutura adequada aos parâmetros de sustentabilidade e, especialmente, dedicada a promover formação sobre ecologia integral.
Nesse mesmo sentido, padre Márcio Ribeiro, vigário episcopal para Educação, lembrou que a Pastoral da Educação desenvolverá iniciativas no horizonte da Campanha da Fraternidade 2025, que terá como tema “Fraternidade e ecologia integral”.
Ao final da reunião do Conselho Episcopal, os bispos auxiliares e vigários episcopais partilharam os frutos das Assembleias do Clero vividas nas Regiões Episcopais. Os participantes do Conselho também tiveram a oportunidade de conhecer o organograma das instâncias que se dedicam à Liturgia na Arquidiocese de Belo Horizonte e foram atualizados sobre a preparação do Diretório de Liturgia, que irá auxiliar as comunidades nas celebrações.