A missão dos Santuários e das Basílicas no Ano Jubilar da Esperança e na vivência da 7ª Assembleia do Povo de Deus, eis um dos temas tratados pelos reitores dos santuários da Arquidiocese de Belo Horizonte, que se reuniram nesta terça-feira, dia 18, no Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu. O encontro foi presidido pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo, com importantes contribuições do bispo auxiliar dom José Otacio e do vigário episcopal para Ação Pastoral, padre Filipe Gouvêa.
O padre Felipe Lemos, reitor do Santuário Arquidiocesano Santa Luzia, presidiu o momento de oração que iniciou o encontro. Em seguida, o arcebispo dom Walmor partilhou reflexão sobre o papel dos santuários na evangelização, muito importantes na proclamação da Palavra. “Os santuários com seus carismas são força especial de atração, reunindo visitantes e peregrinos”. Essa realidade, conforme explicou o Arcebispo, oferece um especial desafio àqueles que se dedicam a cada Santuário: estrategicamente, missionariamente e com criatividade cuidar da mobilização dos fiéis. Dom Walmor lembrou o que disse Papa Francisco – a Igreja precisa ampliar seus pontos de encontro – para argumentar que os Santuários devem ser cada vez mais marcados pela cultura do relacionamento, consolidando-se sempre mais como ponto de encontro entre os fiéis. “Ir ao santuário não pode significar simplesmente participar da Missa e ir embora”.
Dom José Otacio reforçou as palavras de incentivo do Arcebispo, colocando-se à disposição de cada reitor para contribuir com os trabalhos de evangelização dos santuários arquidiocesanos.
Jubileu de Esperança
Padre Filipe Gouvêa lembrou aos reitores dos santuários que a programação do Jubileu da Esperança está à disposição de todos no site da Arquidiocese de Belo Horizonte. Pediu a cada santuário que intensifique a divulgação de suas peregrinações, pois os santuários são “igrejas jubilares”. O sacerdote sugeriu ainda que cada igreja jubilar inspire-se nas catequeses do Papa Francisco na realização de momentos formativos dedicados aos peregrinos.
7ª Assembleia do Povo de Deus
O Vigário Episcopal para Ação Pastoral rememorou as Assembleias do Povo de Deus (APDs) que marcaram a trajetória da Arquidiocese de Belo Horizonte, destacando as novas iniciativas pastorais que nasceram a partir da contribuição de todos. Explicou que, agora, durante a vivência da 7ª APD, o objetivo é a recepção do documento final do Sínodo dos Bispos, publicado no ano passado, fruto do caminho sinodal trilhado pela Igreja em todo o mundo, de 2021 a 2023, a partir de convocação do Papa Francisco. O documento final do Sínodo vai inspirar reflexões nas muitas instâncias arquidiocesanas – assembleias, conselhos, vicariatos, entre outras. Em 2026, uma série de assembleias será realizada na Arquidiocese de Belo Horizonte, para a construção coletiva do novo projeto de evangelização arquidiocesano, à luz do documento final do Sínodo. O conselho de reitores teve a oportunidade de conhecer a marca da 7ª APD, que foi apreciada por todos.
Na conclusão do encontro, o padre Wagner Calegário, reitor do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, lembrou que será vivido, em agosto, o Encontro Regional de Reitores dos Santuários. Participam os reitores de santuários que estão nos territórios dos Regionais Leste 1, 2 e 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro será no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais. Padre Roberto Rubens, reitor do Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Conceição dos Pobres e vigário episcopal do Setor Social da Arquidiocese, ressaltou a importância de cada comunidade paroquial constituir um Núcleo de Acolhida e Articulação da Solidariedade Paroquial (Naasp). Os reitores dedicaram-se, ainda, a reflexões sobre caminhos para se reforçar a segurança tecnológica dos santuários arquidiocesanos, com atenção especial às redes sociais e outras plataformas digitais.