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Conselho de Reitores de Santuários da Arquidiocese reflete sobre Ano Jubilar da Esperança

A programação do Ano Jubilar da Esperança, que será vivido em 2025, integrou a pauta da reunião do Conselho Arquidiocesano de Reitores de Santuários, ocorrida nesta terça-feira, 27 de agosto, no Santuário Arquidiocesano Santo Antônio de Roça Grande (Sabará). O arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo pediu aos reitores que planejem uma programação especial dedicada ao Jubileu da Esperança, pensando nos muitos peregrinos acolhidos nos Santuários que integram o território da Arquidiocese de Belo Horizonte. “Os Santuários são força especial, referências na acolhida aos pobres, lugar de indulgência, força evangelizadora”, destacou. O Arcebispo destacou a importância de cada Santuário vivenciar o Ano Santo de 2025 a partir das singularidades de sua realidade local.

Padre Filipe Gouvêa, vigário para Ação Pastoral, pediu aos reitores que planejem uma programação em que possam partilhar o mesmo subsídio de catequese para a vivência do Ano Jubilar e da abertura da Porta Santa – um dos momentos marcantes do Jubileu.

Outra importante proposta refletida neste encontro de reitores foi a criação de um grupo mais ampliado, com representantes de reitores dos muitos santuários existentes em Minas Gerais. A ideia é promover ainda mais a integração e desenvolver iniciativas compartilhadas, com alcance estadual.

Após a oração inicial, o reitor do Santuário Santo Antônio de Roça Grande, padre Joel Carreira Júnior, partilhou com os participantes um panorama sobre a realidade da comunidade paroquial dedicada a Santo Antônio, que atrai peregrinos, de muitos lugares, a Sabará. Logo após, o arcebispo dom Walmor dedicou aos reitores uma mensagem de gratidão e incentivo, sublinhando a importância do Conselho para a Arquidiocese de Belo Horizonte.

Os presbíteros que se dedicam aos Santuários Arquidiocesanos, durante a reunião, refletiram sobre o Encontro Nacional de Reitores dos Santuários, ocorrido na última semana, em Vitória (ES). E avançaram no planejamento do 8º Encontro de Servidores e Voluntários dos Santuários Arquidiocesanos, que será realizado em novembro deste ano, no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima, em Belo Horizonte.

A Reunião do Conselho Arquidiocesano de Reitores de Santuários foi concluída com momento de oração e integração, ao final da manhã desta terça-feira.

Jubileu da Esperança

A Igreja Católica, de tempos em tempos, sempre acolhendo a convocação do Papa, vive um Ano Santo. Bonifácio VIII, em 1300, proclamou o primeiro Jubileu, também chamado de “Ano Santo”, porque é um tempo no qual se experimenta, com intensidade ainda maior, que a santidade de Deus nos transforma. A primeira referência a um Ano Jubilar está na Bíblia: o ano jubilar tinha que ser convocado a cada 50 anos (cf. Lv 25,8-13). A convocação para o Ano Santo é feita a partir de um documento oficial do Vaticano – a Bula Pontifícia ou Bula Papal.

Spes non confundit – a esperança não engana (Rm 5, 5)” é o título da Bula Pontifícia assinada pelo Papa Francisco que convoca o mundo a viver o Jubileu da Esperança em 2025.  “No Ano Jubilar, seremos chamados a ser sinais palpáveis de esperança para muitos irmãos e irmãs que vivem em condições de dificuldade”, sublinha o Papa Francisco, citando tantas pessoas que sofrem – os mais pobres, idosos, enfermos, encarcerados. O Pontífice lembra também que o Ano Jubilar da Esperança é oportunidade para que todos contemplem os mistérios da fé, renovando a esperança, uma das virtudes teologais, com a fé e a caridade. Durante o Ano Jubilar, os fiéis podem ainda alcançar a indulgência plenária – isto significa conquistar, além do perdão de Deus, via Sacramento da Confissão, a plena purificação da própria interioridade, libertando-a das cicatrizes do pecado, a partir do exercício penitencial de peregrinar e passar pela Porta Santa, instituída nos lugares que tradicionalmente reúnem muitos fiéis.

Clique aqui para ler a bula de convocação do Jubileu da Esperança



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