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Conheça os vencedores do 54º Prêmio de Comunicação da CNBB

A  54ª edição dos Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) homenageou profissionais e meios de comunicação que reforçaram com o seu trabalho importantes valores cristãos.

“A CNBB, ao premiar boas peças de vários meios de comunicação que veiculam valores, nesse contexto de desumanização, estende sua mão a valores presentes na sociedade, que são brotos de esperança: podemos nos reumanizar”, afirmou o bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB, dom Joaquim Giovanni Mol.

Esse ano a apresentação dos prêmios foi feita pelos jornalistas Guilherme Machado e Luiza Gualberto. Pela primeira vez a solenidade ocorreu de forma híbrida – os finalistas participaram de maneira remota e os ganhadores, presencialmente, no estúdio.

O programa  foi exibido pelas emissoras de televisão de inspiração católica, além das redes sociais da CNBB.

Saiba quem são os ganhadores:

Margarida de Prata (Cinema), avaliados pela PUC-Minas

Curta-metragem
Meu corpo, minha fronteira – Eduardo Mossri

Clara de Assis (TV), avaliados pela PUC-Goiás 

Documentário
Arquivo A: Desafios da Igreja: Alto do Rio Negro, de Camila Franco Morais (TV Aparecida)

Reportagem
A Igreja em Saída: a missão do Padre Júlio Lancellotti, de Mateus Eduardo Lino (A Igreja Em Saída)

Dom Helder (imprensa), avaliados pela Universidade Católica de Brasílica (UCB)

Jornais
Aos 50 anos, Minhocão vive contrastes – Jornal O Estado de São Paulo
Priscila Mengue

Revistas
Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados – Jesuítas Brasil
Janaína Santos

Microfone de Prata (rádio), avaliados pela Rede Católica de Rádio (RCR) 

Jornalismo
Ferida que ainda sangra – Rádio Senado

Nesta 54ª edição dos Prêmios de Comunicação da CNBB a menção honrosa, Prêmio Irmã Dorothy Stang, uma homenagem aos profissionais que se destacam ou se destacaram em sua atuação na comunicação, foi dedicado ao jornalista britânico Dom Phillips, assassinado em junho de 2022, durante uma expedição no Amazonas. O homenageado pela CNBB deu a vida a favor dos povos que sobrevivem na Amazônia brasileira, assim como a irmã Doroth Stang, missionária norte-americana, que foi assassinada em Anapu, no Pará, em 2005.

“Para mim é muito significativo o Dom ter perdido a vida justamente em um lugar que ele amava, na Amazônia, onde ele encontrava Deus e estava trabalhando em um livro sobre conservação. Se ele morreu ali, ele encontrou Deus”, disse emocionada a viúva do jornalista Alessandra Sampaio, em um vídeo gravado especialmente para a ocasião. “Ele dizia que encontrava Deus na natureza, então comentávamos aqui em casa que somos filhos da terra, somos a natureza. Como pode essa destruição toda está acontecendo. Eu me pergunto hoje o porquê de as pessoas que defendem as florestas serem assassinadas com tanta violência?!”, indagou Alessandra.

O prêmio, na versão da estatueta, chegará às mãos da viúva de Dom Phillips, por meio da Arquidiocese de Salvador, na Bahia.



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