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Comitê avalia positivamente ações de Proteção à Criança na Copa do Mundo

 

A proteção às crianças durante a Copa do Mundo foi um trabalho importante e eficaz do Comitê Local de Proteção à Criança e ao Adolescente. É o que comprovam dados apresentados em recente reunião avaliativa dos representantes das 31 instituições – governamentais e da sociedade civil –  que integraram  o Comitê Local de Proteção à Criança e ao Adolescente nos Grandes Eventos (Col). Entre elas, está o Vicariato para a Ação Social e Politica da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Constituída para trabalhar e divulgar a Campanha da Fraternidade de 2014, cujo o tema foi o Trafico Humano,  a Comissão do Vicariato Social, participou do Comitê Local, estando intimamente ligada às questões humanitárias relacionadas à realização da Copa do Mundo. Além de apoiar as ações do comitê Local de proteção, os agentes de pastorais participaram  das campanhas-rede “Um grito pela vida”, “Jogue a favor da vida”, “Fique de olho para não vira escravo” e “Copa da Paz”, cujas as ações ainda continuam.
 
O centro das atenções, segundo a coordenadora da Pastoral do Menor na Arquidiocese de Belo Horizonte, foi a  sensibilização e conscientização das famílias. “Vizinhos e familiares foram e continuam sendo orientados a buscar ajuda e esclarecimentos a cerca da proteção integral  das crianças e adolescentes, segmento da sociedade mais vulnerável à exposição de  casos de violência sexual, trabalho infantil, consumo de drogas, álcool, desaparecimento e envolvimento em crimes durante grandes eventos”.

 

Em Belo Horizonte a ‘rede de proteção’ é permanente, focada na conscientização e na mobilização da opinião pública para a importância de proteger nossas crianças e adolescentes

A secretária municipal de Políticas Sociais, Gláucia Brandão, destacou que Belo Horizonte conseguiu reduzir o número de casos de violência sexual e também atuou de forma consistente no combate ao trabalho infantil durante a Copa do Mundo. Durante o plantão integrado foram atendidas 121 ocorrências no espaço montado próximo à Fan Fest, no Expominas, envolvendo abandono e negligência, abuso sexual, ameaça, desaparecimento, exploração sexual, situação de rua, trabalho infantil, uso de álcool e outras drogas, violência física e psicológica, violência institucional e encaminhamentos diversos, entre outras.

 “A qualificação do trade turístico e as campanhas de conscientização estabeleceram um diálogo com todos os setores envolvidos com a realização do evento na capital e nas cidades do entorno. Um trabalho que envolveu taxistas, profissionais de restaurantes, bares e hotéis, num esforço conjunto para levar a mensagem de proteção de nossas crianças e adolescentes a todos os turistas e ao público em geral em todos os locais de movimentação de torcedores”, disse a secretária.

 

Gláucia Brandão lembrou que durante o evento, toda a rede de proteção foi envolvida num trabalho intenso em vários pontos da cidade, reforçado com a implantação de um Plantão Integrado que funcionou durante todo o período da Copa. “O Brasil tem uma política forte no combate ao turismo sexual e Belo Horizonte se destacou durante a Copa do Mundo com ações efetivas para a proteção de nossas crianças e adolescentes. É uma responsabilidade não só do poder público, mas da sociedade em geral se integrar nestas ações e esta articulação foi extremamente exitosa. Em Belo Horizonte a ‘rede de proteção’ é permanente, focada na conscientização e na mobilização da opinião pública para a importância de proteger nossas crianças e adolescentes, com uma agenda contínua que envolve o governo do estado, prefeituras da Região Metropolitana e as instituições públicas e privadas que devem agir em conjunto”, assinala Gláucia Brandão.
 



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