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Comissão dedicada ao Ano Jubilar de 2025 avança na preparação do itinerário motivacional do Jubileu da Esperança

A comissão nomeada pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo para preparar o itinerário do Ano Santo 2025 na Arquidiocese de Belo Horizonte se reuniu nesta quinta-feira, 31 de outubro, e aprovou documento que brevemente será apresentado às comunidades de fé: trata-se de um itinerário motivacional, com indicações da programação a ser vivida no Jubileu da Esperança, Ano Santo de 2025. O documento é aberto às contribuições vindas das comunidades de fé, chamadas também a planejar e a sugerir iniciativas dedicadas ao Jubileu da Esperança.

A publicação, que apresenta o calendário arquidiocesano para o Ano Santo de 2025, será apresentada durante o Encontro Arquidiocesano de Pastoral e, em seguida, publicado no site da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Ano Jubilar 2025 – Peregrinos da Esperança

O Ano Santo 2025, com o tema “Peregrinos da Esperança”, foi convocado pelo Papa Francisco, a partir  da bula “Spes non confundit” (A esperança não confunde).  Será um Jubileu vivido em todo o mundo, momento especial de renovação espiritual e celebração da misericórdia divina. Os fiéis são chamados a refletir sobre o valor da esperança em um mundo marcado por desafios e incertezas, e a fazer uma peregrinação –  jornada interior em busca de renovação e encontro com Deus. O Jubileu da Esperança também incentiva a reconciliação, a conversão pessoal e a solidariedade, promovendo a paz e o perdão, enquanto os peregrinos são convidados a testemunhar a fé com esperança ativa e renovada.

A primeira referência a um Ano Jubilar está na própria  Bíblia: o Ano Jubilar tinha que ser convocado a cada 50 anos (cf. Lv 25,8-13). Foi proposto para auxiliar a humanidade a restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a Criação. O Papa Bonifácio VIII, em 1300, proclamou o primeiro Jubileu, também chamado de “Ano Santo”, porque é um tempo no qual se experimenta que a santidade de Deus transforma o ser humano. A sua frequência mudou ao longo do tempo: no início era a cada 100 anos; passou para 50 anos em 1343 com Clemente VI e para 25, em 1470, com Paulo II. Também há jubileus “extraordinários”: por exemplo, em 1933, Pio XI quis recordar o aniversário da Redenção e, em 2015, o Papa Francisco proclamou o Ano da Misericórdia.



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