Com dom Edmar, Memorial realiza visita técnica a igrejas históricas no distrito de Mestre Caetano, em Sabará

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Dom Edmar José da Silva, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, esteve com a equipe do Memorial Arquidiocesano em visita técnica às históricas Capela de Nossa Senhora do Rosário e à Ermida de Santa Efigênia, localizadas no distrito de Mestre Caetano, em Sabará.

A especial visita fortalece o diálogo entre a Arquidiocese de Belo Horizonte e o Centro de Memória da AngloGold Ashanti, visando o desenvolvimento de ações conjuntas de preservação e ampliação do acesso das comunidades locais aos templos religiosos.

Na oportunidade, também estiveram presentes nessa visita Rayane Rosário, museóloga e representante do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte; Juliana Sampaio, especialista em patrimônio cultural e ambiental do Instituto AngloGold e Diego Pereira, superintendente de patrimônio cultural e ambiental da AngloGold Ashanti e superintendente do Instituto AGA.

De acordo com a museóloga Rayane Rosário, a presença de dom Edmar reforça a importância de se unirem esforços entre instituições religiosas, culturais e privadas, com vistas à valorização da memória histórica e à preservação do patrimônio cultural religioso.

“O fortalecimento de parcerias institucionais é fundamental para garantir que esses templos, testemunhos vivos da fé e da história de Minas Gerais, estejam acessíveis à população local e às futuras gerações. Por meio do diálogo interinstitucional e da colaboração contínua, será possível promover ações educativas, culturais e de conservação, que assegurem não apenas a integridade física dos bens, mas também o reconhecimento de seu valor cultural para a comunidade e para o patrimônio mineiro como um todo”, sublinhou Rayane.

Acompanhe, na galeria de fotos, os registros dessa importante visita!

Memória histórica e preservação do patrimônio cultural religioso

O distrito de Mestre Caetano, originalmente conhecido como Cuiabá, tem suas raízes ligadas ao ciclo do ouro no século XVIII. Durante esse período, formaram-se diversos arraiais na região, cuja identidade cultural e religiosa permanece preservada em construções como a Capela de Nossa Senhora do Rosário e a Ermida de Santa Efigênia.

A Capela de Nossa Senhora do Rosário, presumivelmente edificada entre 1720 e 1730, é um exemplar significativo da arquitetura religiosa rural mineira, típica dos fundadores de arraiais do século XVIII. Localizada em área de antiga mineração, foi tombada em 1978 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), incluindo seu conjunto artístico interno composto por altares, retábulo, púlpito e demais ornamentos.

Já a Ermida de Santa Efigênia, construída em adobe e estrutura de madeira, também representa um remanescente expressivo da arquitetura religiosa colonial. Situada em uma colina e cercada por elementos simbólicos como a Cruz dos Martírios, também foi tombada em 1978 pelo IEPHA-MG, sendo parte essencial do conjunto patrimonial do distrito.



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