O 11º Simpósio Nacional das Famílias foi realizado no dia 29 de maio, sábado, na modalidade online. Organizado pelas Comissões Episcopais Pastorais para a Vida e a Família e para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), junto com a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), o evento fez importantes reflexões sobre o tema “Família e a Catequese” e o lema é “Como poderei entender, se ninguém me explica? (At 8,31)”.
O arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral, dom Joel Portella Amado, apontaram a importância da discussão sobre o tema “Família e Catequese”, proposto para o encontro.
“O primeiro lugar da catequese é a família. Os pais e os avós são os primeiros responsáveis pela educação na fé e para a fé das crianças, dos adolescentes e dos jovens. Cada família tem esta vocação: ser escola do amor e da fé, onde se aprende a escutar Deus, cultivar proximidade com Jesus”, destacou dom Walmor.
Desafio da Igreja
Dom Joel Amado destacou a importância e a urgência em falar da temática, cuja tarefa de transmitir a fé às novas gerações se apresenta como “um dos grandes desafios da Igreja nos dias atuais”. Dom Joel observou o declínio da missão da família como o primeiro lugar para se ouvir a respeito de Jesus Cristo e do Reino de Deus, mas ressaltou o impulso dado pelo Papa Francisco com o Ano [Família] Amoris Laetitia, para se trabalhar pela família e, nesse trabalho, “ajudar as famílias a serem os primeiros e mais importantes lugares de catequese”.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar escolheram como lema do encontro o trecho bíblico dos Atos dos Apóstolos “Como poderia entender, se ninguém explica?” (At 8, 31). Dom Joel comentou:
“Interessante que no lema do simpósio eu enxergo o pedido das novas gerações para que lhes falemos do Evangelho, que ofereçamos testemunhos fortes, da vivência da boa nova da salvação. E a família é o lugar por excelência onde isso acontece. Por isso, ao agradecer à organização do simpósio, eu peço a bênção de Deus sobre os organizadores, participantes, no desejo que as famílias sejam cada vez mais os primeiro e mais importantes lugares de catequese”, disse.
A programação também exibiu um trecho da apresentação da carta apostólica em forma de Motu Proprio Antiquum Ministerium, pela qual o Papa instituiu o ministério de catequista. No vídeo, dom Joel ressalta que o documento é um presente do Papa Francisco que precisa ser usado. “É estudar, conhecer e, com o tempo, procurar aplicá-lo”, destacou. Ressaltando a figura do catequista, dom Joel apontou a importância da vida em comunidade e em família para que o processo catequético cumpra o seu êxito.
Confira a mensagem do arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo