A Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com as Pastorais Sociais e Organismos, preparou publicação especial para contribuir na vivência e reflexão do 6º Dia Mundial dos Pobres, celebrado em dia 13 de novembro de 2022.
O Papa Francisco em sua mensagem deste ano escolheu o texto bíblico para motivar a reflexão: “Jesus Cristo fez-se pobre por vós” (cf. 2 Cor 8, 9). A intenção com o convite – inspirado no apóstolo Paulo – é manter o olhar fixo em Jesus, que, “sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza”. Já o tema escolhido pela Igreja do Brasil para animar esta 6ª Jornada é: “Dai-lhes vós mesmos de comer!”, em conformidade com a Campanha da Fraternidade 2023, que traz o tema “Fraternidade e fome”, e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).
O material pretende ajudar na reflexão e ação em atenção à realidade das pessoas em situação de pobreza no Brasil e no mundo.
Em junho deste ano, a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) revelou que 33,1 milhões de pessoas no Brasil não têm o que comer. Isso significa que, segundo os dados coletados, 15,5% da população brasileira sente fome e não come por falta de dinheiro para comprar alimentos. Os dados também revelam que seis em cada dez famílias estão em situação de insegurança alimentar, isso significa que não têm acesso pleno e permanente à alimentação.
As informações foram apuradas pela Rede Penssan em 12.745 domicílios brasileiros entre dezembro de 2021 e abril de 2022.
Acesse aqui o caderno formativo: https://ssb.org.br/app/uploads/2022/10/JMP.pdf
Identidade visual JMP 2022: https://bit.ly/3g3E4Vj
Logo JMP: https://bit.ly/3T60AeO
Jornada Mundial dos Pobres
No dia 20 de novembro de 2016, na conclusão do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco instituiu o Dia Mundial dos Pobres. Na mensagem de lançamento ele disse: “Este dia pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, independentemente da sua religião, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade”.