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Carta de dom Luiz Gonzaga Fechio: agradecimento e despedida

 
RECONHECIDA GRATIDÃO!
 
“O que a memória ama, fica eterno” (Adélia Prado).
 
Após cinco anos de tão rica experiência na amada Arquidiocese de Belo Horizonte, aproveito a inspiração belíssima desta conceituada poetisa mineira para expressar minha sincera gratidão.
 
Muito obrigado a Dom Walmor que, como primeiro servidor, sem nunca ter me visto, acolheu-me com tão grande coração e confiança em meu ministério, proporcionando-me iniciar meu caminho como bispo nestas abençoadas terras mineiras, particularmente nesta Igreja Particular tão importante em nossa Igreja do Brasil.
 
Muito obrigado aos bispos auxiliares, Dom Joaquim Mol, Dom Wilson, Dom João Justino e Dom Edson, com os quais tive oportunidade de conviver e aprender meus primeiros passos nesta missão.
 
Muito obrigado as queridas Irmãs da Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada que, com suas orações e atenção cuidadosa em tantas situações, na residência dos bispos, foram sempre muito carinhosas comigo.
 
Muito obrigado as funcionárias e aos funcionários da casa onde residi, os quais, em diversos serviços, sempre foram tão dedicados e atenciosos.
 
Muito obrigado a cada irmão e irmã que, na complexidade de tantas frentes de ação, concentradas no Edifício João Paulo II, sede da nossa Cúria Arquidiocesana, ajudou-me em numerosos encaminhamentos, uns mais e outros menos delicados.
 
Muito obrigado a todo o clero presbiteral desta gigantesca arquidiocese, grande ao ponto de nem ser possível conhecer cada padre com maior proximidade. Ratifico minha gratidão a cada irmão presbítero que, seja no modo que for, auxiliou-me no cumprimento do dever, mas, mais ainda, na realização do meu coração, nesta exigente missão.
 
Muito obrigado aos irmãos do clero diaconal, no diaconato permanente, com suas esposas e filhos. A atenção dedicada de vocês em várias frentes de trabalho apostólico, designadas com tanta propriedade pelo Arcebispo, estimulou-me a um constante esforço para ser um bispo com espírito mais diaconal.
 
Muito obrigado a esta amada porção do Povo de Deus, onde mais atuei, chamada RENSA. Que bom ser bispo com o Pe. Jerzy Wydrych (Jorge), com o Frei Luiz Antônio Pinheiro, com as carinhosas “meninas” da nossa Cúria Regional, com você, com o senhor, meu grande colaborador, estimado presbítero e diácono, que somou comigo para sermos melhor a Igreja que o Senhor Jesus deseja, seguindo as diretrizes de nosso querido Papa Francisco!
 
Muito obrigado a essa pessoa, de número indefinido de nomes, chamada leigo e leiga que, de alguma maneira, em seu carinho para com a Igreja, em sua paróquia, em sua comunidade, em sua pastoral, foi, consequentemente, alguém tão importante em meu apostolado. A você, ao senhor, à senhora, irmão leigo e irmã leiga, minha sincera gratidão e reconhecimento. Na agradável e enriquecedora convivência com tantos leigos, senti-me com muita saudade de ser apenas um padre, lembrando-me do passado.
 
Por todos e todas e cada uma dessas pessoas com quem convivi mais ou menos tempo, consagrado e consagrada no Batismo como um filho e uma filha especial do nosso Pai misericordioso, desde o pequeno neném de colo até o irmão e a irmã mais idosa, enferma e pobre, que me deram tantos motivos para dizer “muito obrigado”, agradeço Àquele que, através da Igreja, me chamou a ser bispo.
 
Como foi gratificante ser bispo pela oportunidade que o Senhor da Messe me ofereceu de ter conhecido, convivido e enriquecido com você, o senhor e a senhora, amada ovelha do Bom Pastor!
 
“A gratidão é a memória de coração”, disse um filósofo! Espero não ser acometido do mal de Alzheimer no fim da minha vida, mas, mesmo que eu nunca sofra desse mal, jamais poderia sentir-me bem se, em minha lucidez, perdesse esta gratidão.
 
Com a intercessão da Mãe de Misericórdia, Senhora da Piedade, Mulher do silêncio e do Magnificat, da contemplação e da ação, peço ao Bom Deus uma fecunda bênção, alimentadora e sustentadora da vida de cada irmão e irmão. Que a distância não seja obstáculo à nossa comunhão. Repito um “carregado” muito obrigado a cada um e a cada uma e, no que deixei a desejar, peço perdão. Não se esqueçam de mim no bate-papo com o Senhor e até uma próxima oportunidade, se Deus quiser!
 
“O que a memória ama, fica eterno”.
 
Dom Luiz Gonzaga Fechio
 


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