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Audiência pública debate riscos de danos da mineração no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade

Centenas de pessoas se reuniram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para a audiência pública que debateu os riscos de dano ao conjunto arquitetônico, histórico, cultural e artístico do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, com a retomada da mineração na Serra da Piedade.

Dom Geovane Luís e dom Otacilio Lacerda, bispos auxiliares da Arquidiocese de Belo Horizonte e padre Fernando César, reitor do Santuário participaram da reunião com representantes do poder público.

Dom Otacilio, durante a audiência, recordou o ensinamento do Papa Francisco, onde Francisco afirma que é necessário “repensar uma ecologia integral, que leve em conta o espaço que habitamos, sem objetivar interesses de terceiros”. Para dom Geovane é importante lembrar que “além da beleza natural do Santuário, a mineração ameaça também um rico patrimônio histórico e cultural”.

Padre Fernando ressaltou que o Santuário é um patrimônio nacional, como Casa da Padroeira de Minas e internacional, por ter sido nomeada pelo Papa Francisco como Basílica, o que a torna patrimônio do Vaticano.

Professor Miguel Andrade, do departamento de Ciências Biológicas da PUC Minas ressaltou que “a Serra da Piedade tem mais de doze tombos por órgãos nacionais”.

A reunião foi convocada por parlamentares que estão atentos aos riscos que a mineração apresenta ao Santuário da Padroeira de Minas, patrimônio histórico, cultural e sagrado, tombado pelo IPHAN e pelo IEPHA.

 



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