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[Artigo] Pedro e Paulo – Dois exemplos de Catequistas Evangelizadores – Neuza Silveira

Estes dias a Igreja está em festa. Muita alegria, danças de quadrilha, comidas típicas. O povo reúne para divertir, rezar e celebrar o dia de São Pedro e São Paulo.

Pedro, o grande apóstolo de Jesus, com Ele caminhou desde o início da missão até sua morte, enfrentando com Ele todos os dissabores encontrados no caminho. Fez a experiência da ressurreição com o ressuscitado e com Ele comendo, como nos diz as Escrituras.

Estes santos foram os primeiros líderes da Igreja cristã primitiva. Muito contribuíram para o fortalecimento da fé através de suas pregações e ardor missionário.

Pedro, conhecido como Simão, era pescador. Um homem simples e impulsivo. Ele foi chamado pelo próprio Jesus para ser pescador de homens e, deixando tudo, seguiu o Mestre. Sempre esteve presente na vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro Papa da Igreja. “E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus.”(Mt 16, 16-19).

Assim inicia a nova comunidade cristã. A ressurreição de Jesus e a vinda do Espírito em Pentecostes permitem aos discípulos começarem a desvendar o mistério de Jesus. Os discípulos permanecem judeus, mas formam no seio do judaísmo, um grupo inusitado, ou seja, um grupo que começam a fazer coisas fora do comum: tornam-se conhecidos como o grupo das testemunhas de Jesus ressuscitado.

Eles vão manter uma dupla fidelidade: iluminados pelo Espírito de Pentecostes, iniciam suas pregações, proclamando a Boa-Nova. Sempre tendo Pedro à Pedro e Paulo – Dois exemplos de Catequistas Evangelizadores

Estes dias a Igreja está em festa. Muita alegria, danças de quadrilha, comidas típicas. O povo reúne para divertir, rezar e celebrar o dia de São Pedro e São Paulo.

Pedro, o grande apóstolo de Jesus, com ele caminhou desde o início da missão de Jesus, até sua morte, enfrentando com ele todos os dissabores encontrados no caminho. Fez a experiência da ressurreição encontrando com o ressuscitado e com ele comendo, como nos diz as Escrituras.

Estes santos foram os primeiros líderes da Igreja cristã primitiva. Muito contribuíram para o fortalecimento da fé através de suas pregações e ardor missionário.

Pedro, conhecido como Simão, era pescador. Um homem simples e impulsivo. Ele foi chamado pelo próprio Jesus para ser pescador de homens e, deixando tudo, seguiu o Mestre. Sempre esteve presente na vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro Papa da Igreja. “E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será liado também nos céus.”(Mt 16, 16-19)

Assim inicia a nova comunidade cristã. A ressurreição de Jesus e a vinda do Espírito em Pentecostes permitem aos discípulos começarem a desvendar o mistério de Jesus. Os discípulos permanecem judeus, mas formam no seio do judaísmo, um grupo inusitado, que começa a fazer coisas fora do comum: conhecidos como o grupo das testemunhas de Jesus ressuscitado.

Eles vão manter uma dupla fidelidade: iluminados pelo Espírito de Pentecostes, iniciam suas pregações, proclamando a Boa-Nova. Sempre tendo Pedro à frente:

Pregam para anunciar Jesus ressuscitado aos judeus e depois aos pagãos. Assim vai surgindo os primeiros cristãos que se colocam no seguimento dos doze apóstolos que são conhecidos como: os do caminho.;

Eles celebram o ressuscitado na liturgia, sobretudo na Eucaristia. São nessas celebrações que muitas recordações de Jesus vão se tomando forma. Eles revivem as experiências da ceia do Senhor.

Eles catequizam os recém-batizados. Para isso retomam atos e palavras de Jesus.

Aos primeiros discípulos, outros vão se agregando: Filipe, Estevão, Barnabé e, principalmente Paulo. Este não conheceu Jesus, não caminhou com ele, foi um perseguidor dos discípulos de Jesus, mas, por volta dos anos 36, pouco tempo depois da morte de Jesus, ele se converteu e também iniciou seu trabalho missionário. Foi levar a Boa-Nova aos pagãos conforme lhe tinha solicitado o ressuscitado, em uma aparição, quando Paulo ia para a cidade de Damasco, em perseguição aos discípulos.

São Paulo, conhecido como Saulo de Tarso, estudou com Gamaliel, seu instrutor, um dos grandes mestres da Lei, membro do Sinédrio, a assembleia religiosa dos judeus que governava e julgava casos de acordo com a Lei de Moisés. Saulo tornou-se um fariseu zeloso e um grande perseguidor dos cristãos. Tinha um profundo conhecimento das Escrituras (Antigo Testamento), um rabino teólogo, que passou sua juventude estudando as Escrituras.

De perseguidor cristão à conversão – ao tomar a decisão de ir atras dos cristãos que se encontravam em Damasco-, Saulo de Tarso põe-se a caminho.

No caminho para Damasco, ele é conquistado pelo ressuscitado que surge à sua frente e faz dele um teólogo cristão que vai refletir sobre o mistério de Jesus e seu papel nos desígnios de Deus, ou seja, refletir sobre os planos que Deus tem para a humanidade. Da experiência do encontro com o ressuscitado, passa a chamar-se Paulo e torna-se um grande missionário e doutrinador.

Durante 15 anos – de 36 a 50 – Paulo prega e funda comunidades; durante mais 15 anos, ele passa a escrever cartas para as diversas comunidades cristãs que foram se formando após suas pregações: sua e dos discípulos.

As cartas escritas por Paulo foram no período de 51 a 63, seu tempo de pregador e anunciador de Jesus Cristo ressuscitado. Ele passou por várias cidades e cumpriu seu desejo de levar a Palavra até os confins da terra, Roma. Até mesmo, durante o tempo em que ficou preso, em Roma, ele escrevia para as comunidades. Algumas de suas cartas são, às vezes, verdadeiros tratados teológicos.

Suas cartas autênticas foram: Primeira aos Tessalonicenses, primeira e segunda carta aos Coríntios, Gálatas, Filipenses, Romanos e Filêmon. Seus escritos muito contribuíram para os demais discípulos na reinterpretação de suas lembranças sobre Jesus. As demais cartas presentes no Novo Testamento foram escritas, após sua morte, por seus discípulos. Paulo morreu por volta dos anos 64 da Era Cristã, conforme afirmam os estudiosos.

Desde o princípio, tendo feito a experiência do encontro pessoal com o ressuscitado, os discípulos proclamam sua fé em Jesus Cristo. Eles o fazem em frases curtas que resumem a Boa-Nova. Os estudiosos da Palavra chamam esta pregação de querigma. Os discípulos dizem: Este Jesus que vocês crucificaram, Deus o ressuscitou, exaltou-o, o fez Senhor, somos testemunhas disto (cf. At 2,14-36).

Esta é a nossa fé. Cremos que Jesus foi crucificado, morto e ressuscitado. Deus o exaltou e o elevou aos céus. Cumpriu-se a promessa de que enviaria seu Espírito, pois o enviou e está presente no meu de nós.

Neuza Silveira de Souza.

Coordenadora do Secretariado Arquidiocesano Bíblico-Catequético de Belo Horizonte.

 



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