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Arquidiocese de Belo Horizonte recebe dom Edson Oriolo, novo bispo auxiliar

Com muita alegria, centenas de fiéis, padres e religiosos, receberam dom Edson José Oriolo dos Santos, novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, durante celebração realizada na noite desta sexta-feira, dia 24 de julho, na Paróquia São Cristóvão, bairro São Cristóvão. 

A Missa marcou o início do ministério episcopal de dom Edson, que será o bispo referencial para a Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição (Rensc), que reúne 81 paróquias em Belo Horizonte, Confins, Esmeraldas, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano.

A Celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo e concelebrada pelos bispos auxiliares e pelo vigário episcopal da Rensc, pade Sebastião Diogo. 

Dom Edson disse estar muito feliz com a nova missão e afirmou que será uma alegria caminhar junto com o povo de Deus da Arquidiocese de Belo Horizonte “Estou conhecendo a Região e, com o auxilio de dom Walmor e dos irmãos bispos auxiliares, estou aprendendo, aos poucos, como poderei ajudar. Seguindo o exemplo do Papa Francisco, caminhamos para edificar uma Igreja que seja um oásis de misericórdia” afirmou dom Edson em sua fala para a comunidade. O novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte agradeceu todos os que participaram da celebração, incluindo fiéis da Arquidiocese de Pouso Alegre: “Agradeço a todos os que me ajudaram a chegar até este momento especial”.

Em sua homilia, o arcebispo dom Walmor afirmou que dom Edson manifestou uma coragem muito grande ao deixar tudo o que construiu até o momento para viver o ministério na Arquidiocese de Belo Horizonte “Ao olharmos este momento somos chamados a compreender a fé. Deus chama cada um de nós para este desafio. Que seja muito fecundo o seu ministério, dom Edson. Tenho certeza de que o senhor dará uma bela contribuição para este caminho bonito de nossa Arquidiocese”.

Ao final da celebração, o chanceler da Arquidiocese, monsenhor Geraldo dos Reis Calixto, leu a ata que oficializou o início do ofício episcopal de dom Edson em Belo Horizonte. Logo em seguida, o vigário episcopal, padre Sebastião Diogo, deu as boas-vindas ao bispo referencial da Rensc e apresentou um vídeo sobre a Região. 

 



Dom Edson

Filho de José Eugênio dos Santos e Alzira Oriolo dos Santos, dom Edson José é natural de Itajubá (MG). Nascido em 18 de setembro de 1964, foi ordenado sacerdote na Matriz de São José Operário de Itajubá, no dia 5 de maio de 1990. É formado em Filosofia, pelo Seminário Nossa Senhora Auxiliadora de Pouso Alegre, e em Teologia, pelo Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, de Taubaté (SP). O Bispo também é mestre em Filosofia Social pela PUC Campinas.
 
Dom Edson exerceu na Arquidiocese de Pouso Alegre os cargos de vigário paroquial da Paróquia São Sebastião, em São Sebastião da Bela Vista, vigário paroquial da Paróquia São Francisco de Paula, em Ouro Fino, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Borda da Mata, pároco da Paróquia Bom Jesus e Cura da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre. Além disso, exerceu a função de professor em várias disciplinas relacionadas à Filosofia no Seminário da Arquidiocese de Pouso Alegre e também atuou como promotor de justiça do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese. Na Paróquia do Bom Jesus, implantou a Pastoral Urbana, que o tornou referência no país sobre o tema, principalmente em Gestão Eclesiástica. É conferencista e prega retiros em diversas dioceses do país.
 
Brasão
O lema episcopal “Evangelizare Misericordiae Divitias”, baseado na Carta de São Paulo aos Efésios (3,8), significa “Anunciar as riquezas da misericórdia”. No brasão episcopal de Dom Edson Oriolo predominam as cores azul e vermelha. Há uma cruz em ouro, que faz alusão ao Senhor Bom Jesus Crucificado, titular da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre, onde o bispo exerceu seu ministério sacerdotal. O Sagrado Coração de Jesus, manifestação do “segredo mais íntimo de Deus Pai – a misericórdia” (São Vicente de Paulo) – faz-se representar sobre o vértice da cruz. Do Coração abrasado de caridade, brotam dois raios cujas cores aludem ao sangue e à água que jorram do lado aberto do Senhor Jesus (Jo 19,34), na forma dos sacramentos e das graças do Divino Espírito Santo.
 
As chaves decussadas, em prata, representam a Igreja, Corpo de Cristo e Povo de Deus reunido em nome da Trindade (LG4). Aludem a São Pedro e a seu sucessor, o Papa, e significam a fidelidade irrestrita ao primado romano, princípio visível de comunhão na caridade (CD2).
 
A flor de Lis, em prata, é referência a São José. Alude também à sua Paróquia de origem e à sua cidade Itajubá (MG), da qual é o primeiro filho bispo. A estrela de sete pontas, em prata, faz alusão a Maria Santíssima, medianeira de todas as graças e instrumento especialíssimo de Deus para manifestar aos homens sua eterna Misericórdia. A estrela descansa em amplo campo que evoca o vergel do Monte Carmelo. É uma referência a Nossa Senhora do Carmo, em cuja Paróquia o bispo exerceu por longos anos seu primeiro paroquiato e à qual filialmente consagra o seu ministério episcopal.

 



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