O arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo expressa solidariedade às famílias que precisam deixar as suas casas, em Brumadinho, ameaçadas pela instabilidade de uma barragem da região. Na mensagem, dom Walmor lembra que “a cidade de Brumadinho, ferida por uma tragédia-crime, em 2019, quando uma barragem com rejeitos de mineração se rompeu e matou 272 pessoas, agora sofre com o alerta da Agência Nacional de Mineração, que elevou o nível de emergência de uma barragem da região – de 1 para o nível 2, em uma escala que vai até o número 3 (risco iminente de rompimento) “. O arcebispo sublinha que muitos mineiros continuam a conviver com as ameaças da exploração predatória do meio ambiente. “Uma realidade triste que exige atitudes firmes na proteção da vida, compromisso indissociável do cuidado com o planeta – a Casa Comum”.

Pelo menos dez famílias da comunidade do Quéias, em Brumadinho, terão que deixar as suas casas após  o alerta da Agência Nacional de Mineração.

Mensagem do Arcebispo 

Saúde e paz!

Nossa solidariedade às famílias da comunidade do Quéias, em Brumadinho, que estão deixando as suas casas, em razão dos riscos oferecidos por uma barragem. A cidade de Brumadinho, ferida por uma tragédia-crime, em 2019, quando uma barragem com rejeitos de mineração se rompeu e matou 272 pessoas, agora sofre com o alerta da Agência Nacional de Mineração, que elevou o nível de emergência de uma barragem da região para o nível 2. Seis anos depois dessa tragédia, muitos mineiros continuam a conviver com as ameaças da exploração predatória do meio ambiente. Uma realidade triste que exige atitudes firmes na proteção da vida, compromisso indissociável do cuidado com o planeta – a Casa Comum.