Um grande número de fiéis participou na tarde desta sexta-feira da abertura da Campanha da Fraternidade na Arquidiocese de Belo Horizonte. A solenidade contou com a presença de representantes dos 28 municípios que formam o raio de abrangência da Arquidiocese, como o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e a prefeita de Contagem, Marília Campos. Durante a abertura oficial, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, disse que todos devem cultivar o coração samaritano. “O princípio que rege o coração samaritano é o amor a Deus e ao próximo”, definiu.
Dom Walmor lembrou que ao abordar o tema da Campanha da Fraternidade – Fraternidade e Saúde Pública – todos “são chamados a assumir o compromisso solidário uns com os outros”. O Arcebispo ressaltou que o cultivo da saúde é também tarefa espiritual. “Exige escuta de Deus e da dor de irmãs e irmãos”. Disse também que “sem a oração a saúde se compromete”. Argumentou que “a oração nos faz compreender a vida como dom”.
Antes da abertura oficial, os bispos auxiliares da Arquidiocese de Belo Horizonte – dom Joaquim Mol, dom Luiz Gonzaga Fechio, dom Wilson Angotti – e o assessor político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participaram de entrevista coletiva com a presença dos principais veículos de comunicação. Dom Mol disse que a Campanha da Fraternidade tradicionalmente começa na Quaresma, pois é o período em que todos são convidados “para uma atitude de conversão profunda”. O bispo explicou que a Igreja está unida aos diversos movimentos da sociedade que buscam a garantia de pelo menos 10% dos recursos públicos para a área da saúde.
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