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A JMJ e os irmãos com deficiência

Jovens da Pastoral dos Surdos da Arquidiocese de BH árticiparam da Jornada Mundial da Juventude no RJ

 

A experiência da JMJ Rio 2013 tocou cada ser humano de boa vontade, independente do país, da língua ou mesmo do credo que professam. Hoje vemos grandes testemunhos de muitos irmãos de igrejas e religiões diferentes que se sentiram acolhidos, cobertos visivelmente com o lume do Espírito Santo naqueles dias de Kairós (tempo da graça de Deus).

 

O zelo pastoral do Papa Francisco, acolhendo, sendo humilde e pregando ao mundo contemporâneo, mostra que o segredo da felicidade está em acolher, dialogar e respeitar o ser humano como verdadeira imagem de Deus. Acolher o todo do ser humano e perceber naqueles e naquelas que necessitam de atenção especial por sua condição física, mental ou mesmo espiritual é acolher o todo da criação de Deus, reflexo de sua face.

 

Estar com os surdos, cadeirantes, cegos e outros irmãos com deficiência, significa dizer que nossa atenção deve estar ligada à necessidade destes irmãos e buscar com eles sanar a mesma fome de toda humanidade: a fome de Deus, de respeito, de dignidade e compreensão. Um ensinamento que há de ficar no coração dos jovens e da Igreja.

 

Acolher o outro (próximo) é acolher o próprio Deus que magnificamente está ali presente nos sofrimentos, alegrias e esperanças daqueles que se unem ao sofrimento do Cristo,  na certeza que eles não são em vão, e sim,  canal de bençãos para que o mundo se torne mais humano e se abra à graça da acolhida.

Destaco que o Papa Francisco, durante a JMJ e em seu trajeto, procurou acolher estes nossos irmãos e fez questão de um encontro com os deficientes, no qual conclamou todos a serem felizes seguindo Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

O que fica de mais especial da JMJ é a graça de ter tido o privilegio de consagrar a Eucaristia simultaneamente com o Papa Francisco, na Missa de Envio (domingo), pois esta não chegaria aos irmãos com deficiência pelas dificuldades que a segurança do evento impunha. Ao ser questionado da possibilidade de poder consagrar a Eucaristia, respondi sim, consagrando em libras. O pão da vida saciou não só aos irmãos com deficiência, mas também a muitos que, com fome de Deus, puderam ser nutridos com o pão do céu. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pe. Agnaldo F. Carmo  
Reitor do Santuário Santo Antônio de Roça Grande
Capelão da Pastoral do Surdo da Arquidiocese de BH

 

 



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