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A Igreja é uma família

Sabemos que a família é o “santuário da vida”, como gostava de dizer o nosso saudoso São João Paulo II. Significa que cada lar é um verdadeiro templo. Os pais são os sacerdotes da casa; assumiram, no dia do casamento, o compromisso de “educar os filhos na fé cristã”. Por isso, é em casa que se deve receber as primeiras lições de catequese.

É bonito ver famílias em que a fé é vivida em torno da mesa, por meio da oração. Já se disse que a família que reza unida, permanece unida. Os pais recebem a autoridade para abençoar seus filhos. Antigamente era comum que os filhos pedissem a bênção a seus pais. Hoje, precisamos recuperar essas coisas simples, mas muito importantes. A família é uma Igreja, e o contrário também é verdade: a Igreja é uma família. Ao menos deveria ser.

A Igreja não é uma empresa nem uma sociedade civil. Não é um clube, mas uma família de irmãos. Se os pais são sacerdotes do lar, o padre é pai do povo na paróquia. É casado com a comunidade.

Ao entrar em uma Igreja,  devemos ter a mesma sensação de um filho que entra na casa dos pais. Não podemos ser como estranhos na comunidade. A Igreja é a nossa casa. Aliás, somos parte desse corpo, que é o “corpo místico de Cristo”.

O Papa Francisco gosta de falar da “Igreja em saída”, ou seja, de portas abertas. É um lugar de acolhida para quem chega, mas também um pondo de partida onde encontramos forças para sair em missão.

Quando vivemos essas duas dimensões: família-Igreja e Igreja-família, somos verdadeiramente católicos, ou seja, gente que tem o Cristo todo para anunciá-Lo a todos.

 

Padre Joãozinho, scj
Teólogo e escritor



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