Você sabia que existe uma santa que nos protege dos incêndios? Com os recordes de incêndios florestais que afetam o estado de Minas Gerais e todo o país, nunca foi tão oportuno conhecer a história de Santa Efigênia e seu exemplo de fé e coragem para a juventude, na Live Geração Santa, foi transmitida pelo canal do Youtube e Facebook da Arquidiocese de Belo Horizonte, na quinta-feira, dia 19 de setembro.
O padre Fernando Geraldo da Silva, pároco da Paróquia Santa Efigênia, em Nova Lima foi o convidado da Live e refletiu sobre a história da princesa da Etiopia, que após conhecer o apóstolo São Mateus, abandonou o paganismo e consagrou sua vida a Deus.
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Santa Efigênia
Santa Efigênia era filha de Égipo e Eufenisa, reis de Núbia, um pequeno reino da Etiópia, na África. Conta-se que oito anos depois da Ascensão de Jesus, quando o apóstolo Mateus e outros discípulos foram evangelizar a região de Núbia, não foram bem acolhidos. Somente a princesa Efigênia compreendeu que devia adorar um só Deus, rejeitando o paganismo.
Diante da propagação do Cristianismo, os chefes pagãos – muito influentes na cidade – decidiram oferecer Efigênia em sacrifício em uma fogueira. Ao aguardar o trágico momento, a Santa consagrou-se a Deus. Quando as chamas estavam altas, Efigênia invocou o nome de Jesus. Os que estavam presentes testemunharam o aparecimento de um anjo do céu que a salvou.
Protetora dos incêndios
A Santa Efigênia ajudou a difundir o cristianismo na região e encontrou muita resistência, em destaque a do seu tio Hirtaco. Ele provocou um grande incêndio no reino, que foi enfrentado por Efigênia e seu irmão, Efrônio.
Após o episódio, Efrônio foi proclamado rei de Núbia, governando em paz, por 70 anos.
Santa Efigênia é considerada “Libertadora de Núbia” e é conhecia como protetora contra os incêndio, dos lares e dos militares. Nas representações iconográficas, a Santa aparece segurando uma casa ou uma igreja em chamas.
