A Igreja do Brasil celebra neste sábado, dia 8 de outubro, o Dia do Nascituro – do Latim Nascituru – aquele que há de nascer. Desde que foi instituído na Assembléia dos Bispos, em Itaici, no ano de 2005, são promovidas, todos os anos, iniciativas nas arqui(dioceses) com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a inviolabilidade do direito à vida.
A data, estabelecida logo após a primeira semana de outubro, celebrada pela Igreja como a Semana Nacional da Vida, é fruto do compromisso assumido pelos bispos do Brasil de defender e promover a Vida, a partir do fato de que os nascituros são seres humanos e têm a mesma dignidade dos seres humanos já nascidos.
Em diversos países, se comemora o “Dia Nacional em Defesa da Vida”, em 25 de março. Data proposta pelo Papa João Paulo II e escolhida porque nela é celebrada a Anunciação: a notícia, levada pelo Arcanjo Gabriel a Maria, de que Deus a havia escolhido para ser mãe do Redentor.
Porém, aqui no Brasil, por decisão do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), desde 1999, a data é comemorada no dia 8 de outubro, passando a ser celebrada como o “Dia do Nascituro” a partir da 43ª Assembléia da CNBB, ocorrida no mês de agosto de 2005.
A Igreja considera a data é oportuna, pois a primeira semana de outubro já é a semana nacional da vida e o dia do nascituro, estando próxima também do Dia da Criança, 12 de outubro.
Com objetivo de propor o debate sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana, em todas as suas fases, desde a concepção até seu fim natural, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar apresentaram o Subsídio Hora da Vida para nortear as iniciativas em todo o país.