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5ª APD: representantes dos conselhos da Arquidiocese de BH refletem sobre resultados de pesquisa

 
 
Representantes dos Conselhos Pastorais  da Arquidiocese de Belo Horizonte – Conselho Arquidiocesano de Pastoral, Conselho do Vicariato Pastoral, Conselho do Vicariato  para Ação Social e Política,  os conselhos pastorais das regiões episcopais e comissões ampliadas da 5ª APD – se reuniram em assembleia para analisar os resultados parciais da pesquisa destinada a nortear os trabalhos da 5ª Assembleia do Povo de Deus (5ª APD). Padres e religiosos também foram convidados a participar do evento realizado pelo Vicariato para a Ação Pastoral, na quarta-feira, dia 24 de agosto, no auditório da Paulinas Livraria.
 
Após um momento de oração, o vigário episcopal para a Ação Pastoral, padre Áureo Nogueira, convidou o bispo auxiliar  dom Joaquim Mol a iniciar os trabalhos. Dom Mol incentivou os fiéis a ter coragem para ousar em suas propostas durante esse processo de renovação das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Belo Horizonte.
 
Dom Joaquim Mol
O bispo enfatizou que o momento atual da igreja particular de Belo Horizonte – de realização da 5ª APD- é oportuno para que todos se debrucem sobre o caminho percorrido e busquem um novo tempero para tornar mais vibrante todo o processo. “E esse tempero é a reforma que o Papa Francisco está pelejando para fazer na Igreja, ou seja, já está fazendo, com o apoio de uma turma que caminha com ele. Podemos fazer o mesmo se colocarmos na nossa caminhada esse tempero que anima a dar passos novos, com ousadia, formando uma turma que vai puxando mais e mais pessoas para frente”.
 
Dom Mol sublinhou que o ideal, nessa 5ª APD, não é fazer muito do mesmo, e sim procurar realizar, até mesmo um pouco menos, mas de algo que realmente valha a pena e contribua para a contemporaneidade da Igreja. “Sei que é difícil” -disse o bispo- “especialmente nesse momento em que se convive com a perda de direitos, com descréditos, numa realidade que tem ingredientes ruins. Mas o desafio é fazer a Assembleia do Povo de Deus no contexto atual, sem se deixar fisgar por essa depressão institucional”.
 
Os resultados da pesquisa, que se estende até outubro deste ano, fundamentaram-se em 6.569 questionários respondidos, na íntegra, até julho passado, por pessoas de perfis variados residentes nos 28 municípios que integram a Arquidiocese de BH. Os dados foram sistematizados e apresentados pelo professor e teólogo padre Manoel Godoy, diretor Executivo do Instituto Santo Tomás de Aquino. Padre Manoel Godoy demonstrou preocupação com o alto percentual  de respostas a questões importantes que representam indefinição, ou seja: muitos entrevistados responderam “mais ou menos” em perguntas decisivas, por exemplo, sobre a ação profética da igreja,  o peso da burocracia  e a respeito da proximidade da igreja e sua influência na vida de seus  fiéis.  
 
Padre Manoel Godoy integrou a equipe que conduziu as reflexões ao lado da professora do Centro Loyola e da PUC Minas, Lucimara Trevisan, que apresentou questões relativas à renovação da vida comunitária; da teóloga Elizabeth Corazza, mestre em Teologia pela Faculdade Jesuíta (FAJE), que convidou os presentes a refletirem sobre  a espiritualidade encarnada, e do assessor de Políticas Sociais do Vicariato para a Ação Social e Política e mestre em Ciências Sociais, Frederico Santana Rick, que falou sobre a inserção social, na perspectiva dos resultados parciais da pesquisa que norteará os trabalhos da 5ª Assembleia do Povo de Deus .
 
 

Padre Áureo Nogueira
 
 

Pe. Manoel Godoy, Lucimara Trevisan, Ir. Elizabeth Corazza fsp, Frederico Santana Rick
 

Teóloga Elizabeth Corazza, fsp, falou sobre “Espiritualidade Encarnada” no contexto das Diretrizes da Ação Evangelizadora na Arquidiocese de Belo Horizonte 

 



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