O primeiro Simpósio Internacional Saúde e Paz promove, em Belo Horizonte, espaço de reflexão interdisciplinar que reúne, a partir desta segunda-feira, 1º de setembro, representantes de várias partes do mundo do universo religioso, acadêmico e a comunidade de devotos do Padre Eustáquio. Uma oportunidade especial para celebrar padre Eustáquio neste ano de 2025, quando se completa 100 anos da sua chegada ao Brasil. Dom Walmor Oliveira de Azevedo, que adotou a saudação “Saúde e Paz” logo que foi nomeado arcebispo da Arquidiocese de Belo Horizonte, participa da abertura do Simpósio como especial convidado.
O Simpósio é promovido pela Causa de Canonização do Beato Padre Eustáquio da Congregação dos Sagrados Corações, em parceria com o Santuário Arquidiocesano da Saúde e da Paz e o Grupo Repludi – Religião, Pluralismo e Diálogo, do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião, o Curso de Graduação em Teologia e o Departamento de Ciências Biológicas da PUC Minas. Participe desse momento especial fazendo aqui sua inscrição.
Legado e perspectivas
O Simpósio será realizado entre os dias 1º e 4 de setembro de 2025, na PUC Minas Coração Eucarístico e no Teatro Padre Eustáquio, no Santuário Arquidiocesano da Saúde e da Paz.
O idealizador do projeto, padre Vinicius Maciel, ss.cc, vice-postulador da Causa de Canonização do Beato Padre Eustáquio, sublinha que o objetivo é debater sobre o legado de Padre Eustáquio em perspectivas mais amplas: “Pensamos em trazer um ambiente multidisciplinar e colocar o lema “Saúde e Paz” no centro das discussões, buscando articular fé, espiritualidade, ciência e compromisso social no contexto contemporâneo”.
Saúde e paz: um convite para o cuidado integral
Desde seus primeiros trabalhos na Holanda, o Beato Padre Eustáquio dedicou especial atenção aos enfermos. A exemplo de São Damião de Molokai, o apóstolo dos hansenianos, o Beato consagrou sua vida ao serviço do Cristo sofredor, presente no rosto dos doentes, sublinha o pesquisador e teólogo Leandro Castro. Em Romaria, seu primeiro trabalho pastoral no Brasil, padre Eustáquio criou uma horta de plantas medicinais e destinou um cômodo da casa paroquial para o atendimento aos enfermos da comunidade. Nos depoimentos, encontram-se inúmeros relatos de tratamentos realizados pelo Beato: desde a recomendação de chás de valeriana e gengibre, até infusões de arnica e o uso de óleo de eucalipto; do tratamento para picadas de cobra à extração de argila para a cura de feridas e o cuidado de úlceras. Diante de toda sorte de males, Padre Eustáquio estava sempre pronto a acolher e cuidar. “Dos livros utilizados pelo Beato e que hoje estão em nossos arquivos, destaco dois: O Manual de Medicina do Campo, publicado no Holanda em 1925 e o Formulário Clínico, publicado no Brasil em 1925”, recorda o pesquisador.
Mais informações: centenario@padreeustaquio.com.br ou pelo telefone: (31) 3166-7840
Confira os registros deste primeiro dia de Simpósio: