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Dom Edmar José da Silva

Ordenado bispo no dia 11 de maio de 2024, em  (MG), Alto Rio Doce, a aproximadamente 57 km da cidade de Barbacena, dom Edmar José da Silva foi nomeado para o ministério de bispo auxiliar na Arquidiocese de Belo Horizonte pelo Papa Francisco. O anúncio da nomeação ocorreu no dia dia 6 de março de 2024. Formado no clero da Arquidiocese de Mariana, dom Edmar nasceu no dia 19 de abril de 1975, em Alto Rio Doce (MG). Foi ordenado padre no dia 19 de abril de 2001. Em sua trajetória de formação, integrou o Seminário Menor da Congregação Orionita, em Belo Horizonte, durante o período em que fez o segundo e o terceiro ano do ensino médio. Ainda no processo de discernimento vocacional, transferiu-se para o Seminário de Mariana, passando pelas etapas do Propedêutico, formação em Filosofia (1994-1996) e Teologia (1997-2000). Concluiu a graduação em Filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2004-2006). Especializou-se em Filosofia Moderna na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e em Metodologia do Ensino Superior, pelo Centro Universitário Newton Paiva.

Na Arquidiocese de Mariana, foi pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição (Ouro Preto, MG), reitor do Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da Conceição (Ouro Preto, MG), presidente do Museu Aleijadinho, diretor-geral e professor da Faculdade Dom Luciano Mendes de Almeida. Integrou o colégio de consultores da Arquidiocese de Mariana e fez parte da equipe arquidiocesana designada para contribuir com a promoção da sinodalidade, no horizonte da Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade na Igreja, convocada pelo Papa Francisco.

 

Brasão

Ao centro do escudo encontra-se o lírio, referência ao cajado florido que evoca José, Esposo da Virgem Maria. Sinal da eleição divina que o envolveu na árdua missão de conduzir e guardar a Sagrada Família. Símbolo por excelência da sua paternidade e fidelidade à Igreja, confiada aos seus cuidados na pessoa da Virgem Mãe e de seu Filho, Jesus. Além disso, evoca também o segundo nome do bispo – José – e a sua cidade de origem, Alto Rio Doce (MG), que tem o glorioso São José como padroeiro.

Abaixo, à esquerda do escudo, encontramos a Lua Crescente que nos remete à Virgem Maria, na sua Imaculada Conceição. Este astro celeste não possui luz própria, mas irradia a luz da grande estrela que rege o dia: o sol. Da mesma forma, a Virgem Maria irradia a luz de Cristo. O bispo, no exercício do seu Ministério, a exemplo de Maria, deve irradiar a luz do Ressuscitado com a força das suas palavras, mas, principalmente, com a
eficácia e a fecundidade do seu testemunho de vida.

No alto, à direita do brasão, temos em cor de ouro a âncora, sinal da confiança em Cristo diante dos desafios da missão. “A esperança, com efeito, é para nós como uma âncora da alma, segura e firme. Ela penetra para além da cortina do Santuário, onde Jesus entrou por nós, como precursor, feito sumo sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedec.” (Hb 6,19-20). Assim, a âncora representa a única “Esperança” que nos faz esperançar e servir com alegria: “Cristo em nós, a esperança da glória.” (Cl 1,27). Ela evoca a segurança e a firmeza dos que confiam e se deixam guiar por Cristo. Assim afirma São João Paulo II, na Exortação pós-sinodal Pastores Gregis: “Deste modo, vivendo como homens de esperança e refletindo no próprio ministério a eclesiologia de comunhão e missão, os Bispos serão verdadeiramente motivo de esperança para o seu rebanho. Nós sabemos
que o mundo necessita de ‘esperança que não confunde’ (Rm 5,5). Sabemos que esta esperança é Cristo”. (Pastores Gregis, n. 5) Por fim, a âncora ainda evoca o Jubileu da Esperança, convocado pelo Papa Francisco no ano da nomeação do bispo e que será celebrado em 2025 com o tema “Peregrinos da esperança”. O chapéu e as franjas são símbolos da dignidade episcopal entendida como serviço à comunidade diocesana, da qual o bispo é pastor. Lembra Jesus Cristo, cabeça da Igreja, seus 12 apóstolos, a sucessão e a colegialidade dos bispos com o Papa.

Concluído o escudo temos o lema do bispo: o modo com o qual ele deseja servir a Cristo por meio do ministério que lhe é confiado: “Servi ao Senhor com alegria” (Sl 99,2), indicando que “a alegria de servir é a nossa melhor recompensa”. Segundo o Papa Francisco, quem serve se torna íntimo de Deus, grande no Reino dos Céus e verdadeiramente livre. Há, de fato, mais alegria em dar do que em receber. (Cf. Ângelus, 19/09/2021).

A alegria que origina do serviço gratuito e amoroso é fruto do Espírito Santo.

 

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