As idosas da Casa Santa Zita, instituição da Arquidiocese de Belo Horizonte, vão oferecer, na sexta-feira, dia 22, um almoço de boas-vindas aos venezuelanos acolhidos na Capital Mineira. No último sábado, a Arquidiocese de Belo Horizonte e o Serviço Jesuíta de Apoio ao Migrante receberam um grupo de 37 venezuelanos, a partir da iniciativa Acolhe Minas. São pessoas que enfrentaram a completa miséria em seu país de origem, sem ter até mesmo o que comer.
Na Casa Santa Zita, as idosas contribuem com os processos de decisão. A instituição, da Arquidiocese de Belo Horizonte, foi criada em 1954, para receber mulheres que trabalharam como empregadas domésticas na Capital e, quando se tornaram idosas, por não terem vínculos familiares, não tinham para onde ir. Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas. Na instituição, as residentes participam dos processos de decisão. Elas conheceram os venezuelanos no último fim de semana, durante Missa de Acolhida, celebrada por dom Otacilio Lacerda, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, no Santuário Arquidiocesano de Adoração Perpétua Nossa Senhora da Boa Viagem. Agora, vão recebê-los para um momento de partilha e solidariedade.
Os venezuelanos que vieram para a Capital Mineira foram acolhidos em dois lares temporários – um mantido pela Arquidiocese de Belo Horizonte e o outro sob os cuidados do Serviço Jesuíta de Apoio ao Migrante. Aos poucos, serão introduzidos ao cotidiano da Capital Mineira. A partir de cursos profissionalizantes e oficinas, promovidos pela Arquidiocese, com sua rede de instituições e parcerias, será promovida a autonomia dos imigrantes.