Capela de Santana do Arraial Velho, em Sabará

REIS, Flávia Costa[1]

SOARES Jr., Hebert Gerson[2]

O atual bairro de Arraial Velho, em Sabará, tem uma das ocupações mais antigas da região, pertencendo, inicialmente, a Raposos (FURTADO, 2002, p. 66). Lá, segundo Zoroastro Passos (1942, p. 166), era local “muito rico de ouro”, tendo sido, inclusive, morada do explorador Manoel de Borba Gato por breve período. Sua capela, sob invocação de Santo Antônio da Mouraria, havia sido transformada em Matriz no ano de 1711, sendo reduzida à condição de capela filial de Nossa Senhora da Conceição de Raposos no ano de 1736.

A construção da Capela de Santana teria acontecido apenas em meados do século XVIII, possivelmente em período que podemos delimitar entre 1750 e 1770. A primeira informação que se encontra a respeito do templo, em uma pesquisa genérica, provém da obra de Diogo de Vasconcellos, História Antiga das Minas Gerais (1904). Nela o autor relata visita que fez à capela no ano de 1898, onde afirma haver inscritos em seu “portal” o ano de 1747 e no “sino grande” o ano de 1751. Atualmente, a primeira data não existe, tendo, possivelmente, se perdido juntamente com a cimalha da portada, quando a edificação entrou em ruínas. O ano de 1751 encontrado no “sino grande” pelo autor, também não foi localizado. Existe um sino, porém, hoje instalado em campanário no adro, onde consta a inscrição “IOAM ANTONIO O FES NA VILA REAL DO SABARA•ANO DE•1759”. Conjetura-se que ou havia um segundo sino à época, que eventualmente se perdeu, ou a data foi grafada erroneamente na obra de Vasconcellos.

Em Instituições de Igrejas do Bispado de Mariana, o Cônego Raimundo Trindade cita provisão para a ereção de uma capela de “Santana, em Roça Grande – “no rio das Velhas abaixo”, a pedido do Mestre de Campo Jacinto Vieira da Costa, com data de 26 de fevereiro de 1751” (p. 263, 1945). O documento não foi localizado, mas acredita-se que se trate da Capela de Santana do Arraial Velho, que à época poderia pertencer à Paróquia de Santo Antônio da Roça Grande, por sua proximidade. [3]Ora, sabe-se que a Paróquia de Santo Antônio da Roça Grande entre os anos de 1744 e 1759 passava por um complicado processo em que seria reduzida à condição de capela curada, tornando-se filial da Paróquia de Santa Luzia, o que poderia explicar a transferência de Santana para a Paróquia de Raposos, logo em seguida à liberação da provisão para sua ereção.

Pesquisando no Livro de Batismos (1736-1760) da referida Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Raposos, a primeira menção encontrada sobre a Capela de Santana data de 10 de agosto de 1755. Trata-se de registro de Batismo realizado na Capela de Santo Antônio da Mouraria do Arraial Velho, celebrado pelo “Reverendo André Vaz de Almeida, capellam do Altar portátil de Santa Anna do dito Arrayal[4].

Figura 01 – Registro de batismo na Capela de Santo Antônio da Mouraria constante no Livro de Batismos da paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Raposos/MG (1736-1760). Foto: Flávia C. Reis, 24/07/2017.

Zoroastro Viana Passos (1942) já havia afirmado que muito possivelmente a Capela de Santana teria se tratado, em suas origens, de “um oratório facilmente transportável ou uma capelinha provisória” (p. 168), o que pode ser comprovado através do mencionado registro de batismo. Segundo Júnia Ferreira Furtado (2012), tais altares portáteis não eram incomuns, sendo largamente utilizados nos primórdios da ocupação das Minas.

Nessas capelas provisórias diziam missas, confessavam e desobrigavam. Algumas capelas eram de pau a pique cobertas de palha. As primeiras capelas se assemelhavam a altares portáteis, pois os arraiais de exploração tomavam destino aleatoriamente, segundo se revelassem mais ou menos promissoras as primeiras pintas de ouro. (FURTADO; FERREIRA, p. 64, 2002)

 

 

 

 

 

 

Dessa forma, acredita-se que o altar portátil foi utilizado até o término da construção do edifício, tendo se repetido vários outros registros de batismo semelhantes ao citado.

Quanto à finalização das obras, podemos presumir que no ano de 1757 a capela já estaria em uso, pois no já mencionado Livro de Batismos da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Raposos, aparece seu primeiro registro[5], datado de 21 de fevereiro daquele ano, sendo sucedido por grande número de batizados nela celebrados, até o ano de 1760, quando o livro é encerrado. A ocorrência de cerimônias lá realizadas é tão grande que, até o fim do livro, quase não se encontram mais registros da Matriz e de sua vizinha, a Capela de Santo Antônio. Supõe-se, portanto, que a partir do ano de 1757, a edificação estaria, se não totalmente concluída, já em fase de ornamentação, chamando a atenção da população local.

Não se tem notícias quanto à configuração da ornamentação da nave da capela, pois tanto no momento da visita de Diogo de Vasconcelos, no ano de 1898, quanto quase cinquenta anos depois, quando a mesma foi parcialmente reconstruída pelo IPHAN, a nave já se encontrava em ruínas, persistindo apenas parte de suas paredes e a capela-mor. Essa é ornada com belíssimo retábulo estilo Dom João V, possuindo excelente conjunto de imaginária, tendo, entretanto, paredes e forro desprovidos de qualquer trabalho artístico. A execução da ornamentação interna, como comumente acontecia nos templos religiosos setecentistas, foi financiada por meio de esmolas e doações, como as realizadas por Luiza Pereira do Lago, preta forra, residente na freguesia de Raposos, membro da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em benefício da decoração do altar principal e de um altar lateral dedicado a São Miguel (HIGGINS, p. 122, 1999). Consta, ainda, no Arquivo Histórico Ultramarino, requerimento datado do ano de 1764, onde os moradores do Arraial Velho solicitam licença para pedirem esmolas, a fim de arcar com o término das obras da capela, bem como da ornamentação de seus altares, e para a suprirem de seus devidos “paramentos”.

Em sua visita pastoral, no ano de 1822, Dom Frei José da Santíssima Trindade afirma ter encontrado a Capela de Santana e a de Santo Antônio da Mouraria “ambas com decência” (p. 116, 1998), conforme deixa registrado em seu livro. As duas capelinhas parecem, no entanto, ter caído em ruínas algum tempo depois. No ano de 1857, os moradores do Arraial Velho procuram a Assembleia Provincial, solicitando recursos para a reforma da capela, que se encontrava “em termos de desabar” (Fundação João Pinheiro, 1981).

Apenas na década de 1940, conforme dito anteriormente, a Capela de Santana passou por obras de restauração executadas pelo SPHAN, reconstruindo parte de sua estrutura e de suas paredes que haviam ruído. Após a reforma, foi deixada à mostra a alvenaria de pedra na nave, revelando as características do período de sua edificação, considerada por Affonso Ávila (1976) uma segunda fase evolutiva do sistema construtivo das igrejas de Minas, pelo material empregado.

 

A CAPELA ATUAL

O edifício está localizado às margens da rua Paracatu (à direita do Rio das Velhas), no bairro Arraial Velho, em Sabará, com implantação no sentido nordeste-sudoeste (NE-SW), paralela à via e ao rio. Seu adro é gramado, circundado por muro baixo em alvenaria de canga, com

frontal através de passagem em “mata-burros”, e à direita possui campanário de madeira com cobertura de telha cerâmica tipo capa e bica. Na entrada do terreno encontram-se duas placas de metal, fixadas no chão, com informações históricas do local, sendo uma na parte externa e a outra na parte interna do adro.

A planta longitudinal, é dividida em duas seções retangulares, de tamanhos diferentes, sendo a maior ocupada pela nave, e a menor pela capela-mor. A sacristia está colocada à direita da capela-mor (observador de frente para a capela), possuindo menor altura e largura que esta. Todas as fachadas possuem acabamento de caiação nas alvenarias, e detalhes de embasamento, cunhais e beirais em pintura ocre. O entorno é feito com calçada estreita de pedra.

A fachada frontal possui porta principal, duas janelas altas, óculo recortado, frontão triangular e, sobre a cumeeira do telhado, cruz em madeira. Todos os vãos possuem enquadramento em cantaria. A portada compõe-se de ombreiras retas, verga em arco abatido, sobreverga em cornija, encimada por painel ornamental simples, com volutas e remate em concha estilizada. A vedação é feita em porta almofadada, com duas folhas, de abrir, bandeira fixa, e pintura azul. As janelas altas possuem vedação fixa em caixilhos de madeira, pintados de azul e vidro do tipo ártico. Ao lado da portada foi instalada placa metálica com os dizeres “PATRIMONIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL”, com identificação do seu tombamento pelo IPHAN.

Figura 02 – Fachada frontal da Capela de Santana do Arraial Velho, Sabará/MG.
Foto: Hebert G. S. Júnior, 24/07/2017.

Ao adentrar na capela, chega-se diretamente na nave[6], cujas paredes não possuem revestimento. No lado do Evangelho (lado esquerdo de quem entra pela porta principal), há piso elevado sobre o qual se assenta a pia batismal de cantaria e, na parede atrás dela, um pequeno armário para Santos Óleos. Após o degrau, segue o restante da nave, com piso em tabuado de madeira, em dois níveis, separados por degrau. As ilhargas possuem duas portas e duas janelas (uma de cada lado), duas pias de água benta, uma bacia de púlpito do lado do Evangelho, e balaustrada de madeira torneada marcando o degrau de acesso à parte superior da nave. As pias de água benta e a bacia para o púlpito são executadas em cantaria. A cobertura em telhas vãs revela as tesouras do telhado, pintadas em azul claro, e tirantes de aço que fazem o travamento das paredes laterais. Após a nave, localiza-se o arco cruzeiro em cantaria, com detalhes no embasamento e no remate das ombreiras, e chave simplificada, com pequeno ornato misulado. Junto ao arco também foi colocado um tirante para estabilização de trincas.

A capela-mor possui piso em dois níveis, em tabuado de madeira, separados por escada em cantaria, sendo o nível inferior feito a partir do prolongamento do piso da nave. No presbitério, o espaço posterior do retábulo (abaixo do camarim), apresenta acabamento em lajeado de pedra, com uma parte em terra (lado do Evangelho). Neste local, utilizado como depósito, é feito o acesso ao camarim do retábulo por meio de escada de madeira improvisada, e sob ela, existem dois degraus de pedra, a partir do nível da sacristia. O retábulo é feito em madeira entalhada, policromada e dourada, em estilo joanino. As alvenarias possuem revestimento em reboco e caiação, e somente no lado do Evangelho, possui janela alta, seguindo mesmo modelo das janelas da nave. No nível inferior, no lado da Epístola (lado direito de quem entra pela porta principal), possui porta de acesso à sacristia. Ao contrário da nave, a capela-mor apresenta forro trifacetado, em tabuado de madeira, pintado na cor azul claro.

Figura 03 – Vista interna da Capela de Santana do Arraial Velho, Sabará/MG.
Foto: Hebert G. S. Júnior, 17/01/2018.

A sacristia é acessada pelo lado da Epístola da capela-mor e por porta externa, localizada em parede paralela à fachada frontal. Existe ainda porta para entrada no espaço inferior do retábulo, nos fundos. Na parede lateral externa, estão colocadas duas janelas do tipo conversadeira, com vedação em duas folhas de madeira, encaixe tipo saia e camisa, de abrir, pintadas de azul. Entre as janelas localiza-se pequeno armário embutido e, de frente para ele, no lado oposto, arcaz em madeira. Na parede do fundo destaca-se o lavabo em cantaria e, próximo a ele, uma pia recente, em louça. Todo o piso é feito em tabuado de madeira, no mesmo nível da capela-mor (piso inferior). As alvenarias possuem acabamento em reboco e caiação, e o forro é feito em esteira.

Atualmente a edificação, apesar de apresentar alguns problemas em seu estado de conservação, ainda abriga importante acervo de imaginária e de talha, e guarda em si parte da história de Sabará e de Minas Gerais, como exemplo da evolução construtiva e devocional do Setecentos mineiro. Essa importância foi reafirmada através de seu tombamento[7] pelo IPHAN no ano de 1950 pelo município de Sabará em 2002.


[1] Historiadora Bacharel e Licenciada em História pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2007), especialista (pós-graduação Lato sensu) em História da Arte, pela Faculdade Estácio de Sá, e mestranda em Artes, pela Escola de Belas Artes da UFMG. Integra o quadro de colaboradores do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte/Inventário do Patrimônio Cultural desde 2014.

[2] Arquiteto urbanista graduado pela PUC-Minas (2014), especialista em Patologia, Terapia e Manutenção de Edificações pela mesma universidade, e colaborador do Memorial da Arquidiocese de Belo Horizonte/Inventário do Patrimônio Cultural desde 2014.

[3] Diferentemente de sua vizinha, do outro lado do rio das Velhas, a Capela de Santo Antônio da Mouraria do Arraial Velho, bem mais antiga, que continua pertencendo à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Raposos, como mencionado anteriormente, desde 1736.

[4] “Aos des dias do mês de Agosto de mil setecentos e sincoenta e sinco anos na Capela de Santo Antonio da Mouraria do Arrayal Velho, filial desta Matriz de Nossa Senhora da Conceição dos Rapozos o Reverendo André Vas de Almeyda Capellao do Altar portátil de Santa Anna do ditto Arrayal baptizou e pos os Santos óleos de licença minha a Maria ignocente filha legitima de Jose Pereyra dos Santos e de sua mulher Joanna Dias, forão Padrinhos João Rodrigues Chaves solteiro do Arrayal Velho, e para constar fis este assento, que assignei, nasceu a ditta creança no primeiro dia do ditto mês, dia mês era ut supra.

Vigrº Encomdo Rodrigo de Fª Pxotto

[5] “Aos vinte e hus dias do mês de Fevereiro de mil setecentos e sincoenta e sete anos baptisei, e pus os Santos oleos a Alexandre adulto na Capella de Santa Anna do Arrayal Velho, filial desta Matriz de Nossa Snrª da Conceição dos Rapozos escravo o ditto de Luzia Pereyra preta forra. Forão padrinhos Luiz escravo de Antonio da Rocha Lima, e Perpetua escrava de Rosa da Silva preta forra todos desta freguesia e para constar fis esse assento, que assignei, dia mês era ut supra.

Vigrº Encomdo Rodrigo de Fª Pxtto

Chamo, aqui, a atenção para o fato de que a primeira cerimônia de batismo realizada na Capela de Santana tenha sido de um escravo adulto, pertencente a uma preta forra. Demonstra, ainda, a multiplicidade encontrada entre os devotos de Santana, em Minas Gerais, “Havia religiosos e leigos, homens e mulheres, livres e escravos.” (SOUZA, 2002, p. 240).

[6] Em levantamento arquitetônico esquemático do SPHAN, em 25/08/1944, é possível perceber o estado de arruinamento que se encontrava a edificação, mas também a presença de três elementos que merecem atenção. O primeiro deles é o lance de escadas com cinco degraus e um patamar, tudo em pedra, localizado no lado oposto ao degrau do batistério, indicando acesso a coro que supostamente existia. O segundo é a presença de uma parede de adobes onde hoje se localiza a balaustrada da nave. E o último é a sineira criada na ilharga da nave no lado do Evangelho, onde se encontrava o sino da capela. Estes dois últimos permitem inferir que a própria população tenha feito as modificações no intuito de manter as celebrações e preservar parte do acervo que se encontrava na capela-mor e sacristia. Registra-se também que o muro do adro estava parcialmente arruinado.

[7] Tombamento Federal: Processo nº 408-T-49; inscrição nº 365, Livro de Belas-Artes, nº 3, folha 73, de 09 de maio de 1950.

Tombamento Municipal: Decreto nº 273, de 10 de abril de 2002.

FONTES

ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO. Projeto Resgate – Minas Gerais. Biblioteca Digital Luso-Brasileira. AHU_ACL_CU_005, Cx. 84, D. 27. Título: Requerimento dos moradores do arraial Velho, freguesia dos Raposos, termo da Vila do Sabará, pedindo licença para poderem pedir esmola, a fim de suprirem as despesas da obra da capela de Santa Ana, erigida no dito arraial. – Anexo: Em anexo: vários documentos. Disponível em: https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/123456789/341582.

ARQUIVO IPHAN/BELO HORIZONTE:

ARQUIVO PERMANENTE. Série 1. Cidade: Sabará/Arraial Velho. Monumento: Capela de Santana. Pasta 945. Belo Horizonte: IPHAN, 1942-1976.

ARQUIVO PERMANENTE. Série 1. Cidade: Sabará/Arraial Velho. Monumento: Capela de Sant’Ana. Belo Horizonte: s/d.

ÁVILA, Affonso. Igrejas e Capelas de Sabará. In: Revista Barroco v.8. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1976. p. 21-65.

ARQUIVO ARQUIDIOCESANO DE BELO HORIZONTE. Livro de Batismos (1736-1760) – Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Raposos. Cx. 655. Sl. 12. Arquivo Permanente.

ARQUIVO ARQUIDIOCESANO DE BELO HORIZONTE. Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Raposos. Chancelaria. Cx. 1083. Sl. 10. Arquivo Permanente.

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Empenho n.° 48-75. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Termos de contrato. Rio de Janeiro: 27/08/1975. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/3280139/pg-60-secao-1-diario-oficial-da-uniao-dou-de-27-08-1975. Acesso em fevereiro de 2018.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, José de Souza Azevedo Pizarro e. Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das Províncias Anexas à Jurisdição do Vice-rei do Estado do Brasil. Tomo III. Rio de Janeiro: Typografia de Silva Porto, 1822.

ATLAS dos Monumentos Históricos e Artísticos de Minas Gerais – Circuito de Santa Bárbara – I – Sabará. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1981.

ÁVILA, Affonso. Igrejas e Capelas de Sabará. In: Barroco, nº 8. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1976.

ÁVILA, Affonso; GONTIJO, João Marcos Machado; MACHADO, Reinaldo Guedes. Barroco Mineiro: glossário de arquitetura e ornamentação. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1996. (Coleção Mineiriana).

BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1956 2v.

COELHO, Beatriz; QUITES, Maria Regina Emery. Tesouro das Minas. Análises da Sant’Ana Mestra de Sabará. Boletim do Ceib. Belo Horizonte, volume 18, número 57, Março/2014.

CORONA & LEMOS. Dicionário da Arquitetura Brasileira. São Paulo: Edtart Editora LTDA, 1972.

EVANGELHOS apócrifos. Tradução Madalena Cardoso da Costa. Lisboa: Editorial Estampa, 1991.

FURTADO, JF., FERREIRA, LG. Erario mineral. Rio de Janeiro: Editora. FIOCRUZ, 2002. Mineiriana collection. Clássicos series. Vol. 1 e 2. Disponível em: http://books.scielo.org.

HIGGINS, Kathleen. Licentious liberty in a Brazilian gold-mining region: slavery, gender, and social control in eighteen-century Sabará, Minas Gerais. State College: The Pennsylvania State University Press, 1999.

IEPHA. Caderno de pesquisa 2. Iconografia – família de Cristo. Belo Horizonte: IEPHA. 1996.

MOURÃO, Paulo Kruger Corrêa. As igrejas setecentistas de Minas. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986.

PASSOS, Zoroastro Vianna. Em torno da história do Sabará. Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1942. Vol. 2.

QUITES, Maria Regina Emery; ASSIS, Maria Clara de; SANTOS, Nelyane Gonçalves. Imagens Devocionais em gesso no Brasil: Trajetórias e influências em Minas Gerais. Texto gentilmente cedido pela autora.

RÉAU, Louis. Iconographie de l’art chrétien: tome second : iconographie de la Bible – II – Nouveau Testament. Paris: Presses Universitaires de France, 1957.

REUS, João Batista. Curso de liturgia. 1952. Nova Iguaçu: Vozes, 2012.

SABARÁ. Análise do acervo arquitetônico e urbanístico. Inventário de edificações de interesse cultural da Região Metropolitana – Plambel – SIDOC Biblioteca; Fundação João Pinheiro Biblioteca. Belo Horizonte: Plambel, 1976.

SMITH JR, Robert C. The Colonial Architecture of Minas Gerais in Brazil. In: The Art Bulletin, Vol. 21, nº 2 (jun. 1939), p. 110-159. Disponível em: http://www.collegeart.org/pdf/artbulletin/Art%20Bulletin%20Vol%2021%20No%202%20Smith.pdf. Acesso em: dez.2017.

SOUZA, Maria Beatriz de Mello e. Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de Santa’Anna. Topoi. Rio de Janeiro, dezembro 2002, pp. 222-250. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2237-101X2002000200232&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em abril de 2017.

SPHAN. Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados: Capela de Santana, Arraial Velho – Sabará/MG. Ministério da Cultura, 1987.

TRINDADE, José da Santíssima; OLIVEIRA, Ronald Polito de. Visitas pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade: 1821-1825. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1998.

TRINDADE, Raimundo Octavio da. Instituições de igrejas no bispado de Mariana. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Saúde, 1945.

VASCONCELLOS, Diogo de. História antiga das Minas Geraes. Bello Horizonte: Imprensa Oficial, 1904.  

VASCONCELLOS, Sylvio de. A Arquitetura Colonial Mineira. In: Seminário de Estudos Mineiros. Primeiro Seminário de Estudos Mineiros. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1957.