Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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 uma dor que nos corrói, a dor do que não fizemos. Ador do que sonhamos mas pensamos não conseguir. A dor do esforço que não fizemos. A dor do que não foi feito. Ador de desistir sem ao menos tentar. A dor do que somente foi sonhado e se ficou pela impossibilidade do que um dia achamos não atingir, do que um dia achamos impossível. Quantas vezes já pensaram que o mundo não serve? Que as pessoas não estão preparadas? Que ainda não é o tempo? Que falta isto, aquilo ou outro?

Um dia descobrimos que não é o mundo que não serve somos nós que não servimos para criar o mundo onde desejamos viver. Um dia descobrimos que não são as pessoas que não estão preparadas somos nós que somos inseguros e frágeis. Um dia descobrimos que ainda não é o nosso tempo e que somos nós quem falta. Mas o que falta verdadeiramente para realizar os sonhos?

Muita coisa está mal quando deixas de sonhar. Muita coisa está mal quando começas a desistir daquilo que um dia sonhaste para ti. Algo está mal quando sentes que te tens de adaptar a um mundo onde tu és também construtora. Algo está mal quando sentes que o mundo não te serve. Porque sempre que pensas que o mundo não te serve é porque és tu quem não está a servir ao mundo para criar o mundo onde tanto desejas viver. És tu quem não está a caminhar para tornar real o mundo onde os teus sonhos podem ser reais.

Este mundo não é exterior. Este mundo é o teu mundo interior: é a tua casa, são os teus amigos e a tua família.  que assumir a nossa vulnerabilidade.  que assumir e conhecer os nossos fantasmas.  que conhecer-nos de dentro para fora.  que assumir quem somos.  que assumir a nossa fragilidade. que rodear-nos de amor.  que acreditar no amor.  que acreditar nos nossos sonhos. Lembremo-nos que o mundo é da cor dos óculos que levamos postos. Quanto estamos tristes tudo é tristeza. Mas se ousarmos colocar os óculos do amor tudo senão amor será o que vemos e encontraremos no nosso caminho. E aí veremos, não paraísos mas o mundo o nosso mundo com todas as pessoas que com tamanho amor e dedicação nos possibilitam chegar até aqui. E aí vemos que não somos únicos a sonhar. E aí compreendemos que sonhamos juntos.

Paula Ascenção
iMIssio

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